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Brexit: Hollande quer "firmeza" na negociação perante uma saída "difícil" do Reino Unido
O chefe de Estado francês defendeu que para que a negociação do Brexit seja eficaz "tem de haver uma ameaça, tem de haver um risco, tem de haver um preço", porque caso contrário isso terá "consequências económicas e humanas".
07 de Outubro de 2016 às 09:04
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O Presidente francês, François Hollande, considera que a União Europeia tem de negociar com "firmeza" a saída dos britânicos da União Europeia, já que os próprios optaram por um 'brexit' "difícil".
"O Reino Unido decidiu por um 'brexit' e creio que um 'brexit' difícil. Há que retirar todas as consequências da vontade dos britânicos de sair da União Europeia", assinalou Hollande na quinta-feira à noite num discurso no âmbito do 25.º aniversário do Instituto Jacques Delors.
"Temos de ser firmes. Se não somos firmes, será questionado o próprio espírito da União Europeia" e "outros países ou partidos" poderiam sentir-se tentados a sair da União para obterem "alegadas vantagens", indicou.
"A firmeza é a garantia de que Europa poderá manter os seus princípios, e em particular as quatro liberdades, a liberdade de circulação", acrescentou.
O chefe de Estado francês defendeu que para que essa negociação seja eficaz "tem de haver uma ameaça, tem de haver um risco, tem de haver um preço", porque caso contrário isso terá "consequências económicas e humanas".
Hollande insistiu que o resultado do referendo de 23 de Junho não se deve "à intransigência da Europa" para com o Reino Unido.
Segundo a sua análise, o voto desse referendo "jogou essencialmente com a imigração, com a vida em comum, com a aceitação do outro, que neste caso era europeu".
"O Reino Unido decidiu por um 'brexit' e creio que um 'brexit' difícil. Há que retirar todas as consequências da vontade dos britânicos de sair da União Europeia", assinalou Hollande na quinta-feira à noite num discurso no âmbito do 25.º aniversário do Instituto Jacques Delors.
"A firmeza é a garantia de que Europa poderá manter os seus princípios, e em particular as quatro liberdades, a liberdade de circulação", acrescentou.
O chefe de Estado francês defendeu que para que essa negociação seja eficaz "tem de haver uma ameaça, tem de haver um risco, tem de haver um preço", porque caso contrário isso terá "consequências económicas e humanas".
Hollande insistiu que o resultado do referendo de 23 de Junho não se deve "à intransigência da Europa" para com o Reino Unido.
Segundo a sua análise, o voto desse referendo "jogou essencialmente com a imigração, com a vida em comum, com a aceitação do outro, que neste caso era europeu".