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Reino Unido faz primeiro ataque aéreo na Síria contra o Estado Islâmico

O Reino Unido realizou esta quinta-feira o primeiro ataque aéreo contra o grupo extremista Estado Islâmico na Síria.

Reuters
03 de Dezembro de 2015 às 07:20
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Quatro bombardeiros 'Tornados' da Força Aérea Real britânica regressaram da "primeira operação ofensiva na Síria e conduziram ataques", disse um porta-voz do ministério da Defesa britânico.

Esta operação tem lugar poucas horas após a Câmara dos Comuns ter aprovado a participação do Reino Unido nos ataques aéreos contra o autoproclamado Estado Islâmico, com 397 votos a favor e 223 contra, a participação do Reino Unido nos ataques aéreos contra aquele grupo extremista na Síria.

O Reino Unido já tinha colaborado com a missão internacional na Síria no âmbito dos serviços de informação e logística. Em 2003, o parlamento vetou uma proposta para actuar contra o regime do Presidente sírio, Bassar al-Assad.

No debate desta quarta-feira, que durou cerca de dez horas, David Cameron argumentou que o Estado Islâmico é uma ameaça para a "segurança nacional" e que a intervenção é "legal" e "necessária".

"Não nos devemos enganar, aqueles terroristas estão a planear, neste preciso momento, assassinar e radicalizar os nossos filhos", disse o primeiro-ministro britânico, para quem "os riscos de não fazer nada são muito maiores".

O líder da oposição, Jeremy Corbyn, defendeu que os bombardeamentos podem aumentar os riscos de atentado no Reino Unido e pôs em causa que o Governo de David Cameron tenha traçado um plano "coerente" para combater o grupo extremista Estado Islâmico e pacificar a Síria.

Ontem, 1 de Dezembro, o Executivo alemão deu luz verde ao reforço militar contra o Estado Islâmico na Síria. Em causa está o envio de 1.200 homens, aviões de reconhecimento e uma fragata. Falta agora a aprovação final na câmara baixa do Parlamento germânico, cuja votação deverá ter lugar na próxima sexta-feira.

Recorde-se que o presidente francês, François Hollande, depois de declarar que "a França está em guerra", além de pugnar por uma "ampla coligação" para combater o Estado Islâmico, invocou o ponto sétimo do artigo 47º do Tratado de Lisboa relativo à ajuda mútua no caso de um Estado-membro da União Europeia "ser alvo de agressão armada" – o que foi aprovado, por unanimidade, pelos 28 Estados-membros da UE.

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