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Polícia do aeroporto de Bruxelas ameaça com greve a partir de quarta-feira

A polícia do aeroporto internacional de Bruxelas ameaçou fazer greve, a partir de quarta-feira, caso não sejam reforçadas as medidas de segurança depois do atentado de 22 de Março, avançou a agência belga de notícias.

Reuters
27 de Março de 2016 às 23:00
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Alain Peeters, sindicalista do Sindicato Nacional do Pessoal de Polícia e Segurança (SNPS, na sigla em francês), anunciou que a polícia do aeroporto internacional de Bruxelas poderá entrar em greve a partir desta quarta-feira, 30 de Março.

 

Apesar do aviso datar de antes dos atentados de terça-feira, e de ter sido comunicado ao Ministério do Interior no dia 18 - dia da detenção do suposto cérebro do aparato logístico dos atentados de 13 de Novembro em Paris, Salah Abdeslam –, o sindicato considera que a tragédia de Bruxelas justifica mais do que nunca as suas exigências.

 

"Os tristes acontecimentos de 22 de Março mostram que as nossas preocupações eram justificadas. Exigimos mais medidas de segurança e de pessoal", referiu Alain Peeters em declarações à Agência Belga, citadas pela agência espanhola Efe.

 

O sindicato deu a conhecer as suas preocupações à direcção do aeroporto, que não irá reabrir pelo menos até terça-feira. O sindicato exige o controlo de todos os passageiros antes da sua entrada na infra-estrutura provisória do aeroporto e que nenhum veículo se aproxime a menos de 100 metros do terminal temporário do edifício de embarque, indicou a mesma fonte.

 

Os responsáveis pelo aeroporto tinham indicado que este iria permanecer fechado até domingo, mas depois avançaram que pelo menos até terça-feira estaria encerrado. "Após quatro dias dos ataques que ocorreram no aeroporto de Bruxelas, os trabalhos de investigação relacionados com a investigação criminal no terminal do aeroporto está concluída", referiram este sábado. Entretanto, "a retoma das actividades relacionadas com os passageiros não deverá ocorrer antes de terça-feira", acrescentaram.

 

Três explosões foram registadas na terça-feira em Bruxelas: duas no aeroporto internacional de Zaventem e uma na estação de metro de Maelbeek, junto às instituições europeias, no centro da capital belga.

 

As explosões provocaram 28 mortos e 300 feridos. Os ataques na capital belga foram reivindicados pelo grupo extremista que se auto-proclama Estado Islâmico (EI).

 

Depois destes atentados, já foram feitas várias detenções, na Bélgica, França e Holanda, de suspeitos de envolvimento nestes ataques e em atentados que estariam a ser planeados.

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