Notícia
Mais de 70% das empresas querem contratar este ano. Saiba para que funções (act)
74% dos empregadores entrevistados pela Hays revelam a intenção de contratar este ano, percentagem considerada "recorde". Perfis comerciais, de engenharia e de tecnologias de informação são os mais procurados.
É um cenário mais positivo o que começa a ser traçado pelas empresas de recrutamento. De acordo com um estudo da Hays, uma percentagem "recorde" de 74% de empregadores pretende contratar mais colaboradores este ano. Perfis comerciais, de engenharia e de tecnologias da informação são os mais procurados, de acordo com as conclusões divulgadas esta segunda-feira, dia 25 de Janeiro.
O chamado "guia do mercado laboral" procura analisar o mercado "qualificado" em Portugal a partir de inquéritos a mais de 800 empregadores e cerca de 3.200 profissionais.
Entre os perfis mais procurados estão os de comerciais (45%), engenheiros (28%), tecnologias da informação (23%), marketing e comunicação (13%), administrativos (13%) e financeiros (13%).
O perfil mais procurado estará influenciado pelo tipo de empresas contactadas pela Hays: 43% das inquiridas são multinacionais, 38% são pequenas e médias empresas e 12% das empresas onde foram feitos os inquéritos são grandes empresas nacionais.
"Verificam-se algumas diferenças regionais nestas tendências de recrutamento. As contratações de engenheiros, por exemplo, serão bastante mais acentuadas no Norte e Centro do país, onde o tecido industrial é mais forte. Por outro lado, os perfis de logística/supply chain figuram entre as principais prioridades dos empregadores da região Centro, um pouco acima da média nacional. Já na região Sul, o gap entre a primeira e a segunda posição do top 5 de recrutamento é bastante considerável, sendo os comerciais a primeiríssima prioridade para 46% dos empregadores", lê-se no estudo.
![](http://cdn.jornaldenegocios.pt/2016-01/OriginalSize$2016_01_25_19_37_59_274080.jpg)
As competências técnicas, a "proactividade", a capacidade de trabalho e de trabalhar em equipa são mais valorizadas.
O inglês, o francês e o castelhano continuam a ser os mais valorizados pelos empregadores, além do português. "No entanto, o alemão está a tornar-se mais relevante de ano para ano, sendo já valorizado em 17% das empresas". "Curiosamente, conhecimentos de francês e alemão parecem ser mais procurados por empresas do Norte e Centro do país, o que em muito se deve à presença de algumas estruturas de 'shared services' nestas regiões", dizem os autores.
A antipatia ou a arrogância, os comentários depreciativos sobre as anteriores chefias, a falta de transparência e a falta de motivação para o projecto são, na perspectiva destes gestores, os erros mais graves que um candidato pode cometer numa entrevista de emprego.
De acordo com os resultados do mesmo inquérito, a percentagem de empresas que pretendem recrutar é superior na região Norte (78%) e Centro (80%), sendo inferior na região Sul (71%).
As conclusões gerais do mesmo inquérito revelam que a percentagem de profissionais que consideram mudar de emprego caiu para 74%, percentagem que a Hays identifica como a mais baixa alguma vez registada nos seus inquéritos.
"Só no ano passado, 47% dos profissionais qualificados recusaram ofertas de emprego, sobretudo por questões salariais (43%) ou por falta de interesse no projecto (38%)".
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O perfil mais procurado estará influenciado pelo tipo de empresas contactadas pela Hays: 43% das inquiridas são multinacionais, 38% são pequenas e médias empresas e 12% das empresas onde foram feitos os inquéritos são grandes empresas nacionais.
"Verificam-se algumas diferenças regionais nestas tendências de recrutamento. As contratações de engenheiros, por exemplo, serão bastante mais acentuadas no Norte e Centro do país, onde o tecido industrial é mais forte. Por outro lado, os perfis de logística/supply chain figuram entre as principais prioridades dos empregadores da região Centro, um pouco acima da média nacional. Já na região Sul, o gap entre a primeira e a segunda posição do top 5 de recrutamento é bastante considerável, sendo os comerciais a primeiríssima prioridade para 46% dos empregadores", lê-se no estudo.
![](http://cdn.jornaldenegocios.pt/2016-01/OriginalSize$2016_01_25_19_37_59_274080.jpg)
As competências técnicas, a "proactividade", a capacidade de trabalho e de trabalhar em equipa são mais valorizadas.
O inglês, o francês e o castelhano continuam a ser os mais valorizados pelos empregadores, além do português. "No entanto, o alemão está a tornar-se mais relevante de ano para ano, sendo já valorizado em 17% das empresas". "Curiosamente, conhecimentos de francês e alemão parecem ser mais procurados por empresas do Norte e Centro do país, o que em muito se deve à presença de algumas estruturas de 'shared services' nestas regiões", dizem os autores.
A antipatia ou a arrogância, os comentários depreciativos sobre as anteriores chefias, a falta de transparência e a falta de motivação para o projecto são, na perspectiva destes gestores, os erros mais graves que um candidato pode cometer numa entrevista de emprego.
De acordo com os resultados do mesmo inquérito, a percentagem de empresas que pretendem recrutar é superior na região Norte (78%) e Centro (80%), sendo inferior na região Sul (71%).
As conclusões gerais do mesmo inquérito revelam que a percentagem de profissionais que consideram mudar de emprego caiu para 74%, percentagem que a Hays identifica como a mais baixa alguma vez registada nos seus inquéritos.
"Só no ano passado, 47% dos profissionais qualificados recusaram ofertas de emprego, sobretudo por questões salariais (43%) ou por falta de interesse no projecto (38%)".
(Notícia actualizada às 17:36 com informação mais detalhada sobre as conclusões do estudo da Hays)