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Os 3 desafios do próximo presidente do Eurogrupo

Centeno posiciona-se como um dos nomes mais prováveis para liderar o Eurogrupo. Pela frente o futuro presidente do grupo de ministro das Finanças do euro enfrenta três desafios: a reforma a união monetária, a coordenação das políticas europeias e o fim do resgate grego, e reformar e manter a influência do Eurogrupo.

30 de Novembro de 2017 às 09:55
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O substituto de Jeroen Dijsselbloem na presidência do Eurogrupo terá um mandato de dois anos e meio, que será marcado por um esforço de reforma e aprofundamento da União Económica e Monetária. 

Reforma  Institucional

Na linha da frente das preocupações do próximo presidente do Eurogrupo estará a reforma da Zona Euro que está actualmente em discussão, e sobre a qual os chefes de Estado do euro deverão tomar decisões e 14 e 15 de Dezembro. Em causa estão medidas como um fundo comum para financiar o Fundo Único de Resolução, os próximos passos para a criação de um seguro comum de depósitos, e a eventual criação de um Fundo Monetário Europeu. Mais a frente surgirão debates sobre a criação de uma capacidade orçamental comum para estabilização macroeconómica, como por exemplos subsídios de desemprego.  
  

Grécia e coordenação de políticas da Zona Euro

O terceiro programa de ajustamento grego deverá chegar ao fim em Junho do próximo ano e o Eurogrupo terá de preparar o pós-programa e continuar a acompanhar a economia que mais sofreu durante a crise. Além disso, cabe aos ministros das Finanças do euro continuar a  coordenar as políticas económicas dos Estados-membros da Zona Euro, nomeadamente na frente orçamental, seguindo as avaliações da Comissão Europeia. 


Manter a influência do Eurogrupo

Outro desafio do próximo presidente será o de manter a influência do grupo de países do euro entro da União Europeia, o que passa pelo debate de reforma institucional do grupo, nomeadamente quanto aos poderes do Eurogrupo (que hoje é por exemplo um grupo informal sem poderes legislativos, por exemplo) e à transparência do exercício desses poderes, mas também pela avaliação da necessidade de um presidente em permanência dos ministros das Finanças, e pela  relação dos países do euro com os países fora do euro.    

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