Notícia
MNE recomenda a portugueses que vivem na Ucrânia que saiam do país
Portugal desaconselha as viagens de cidadãos nacionais à Ucrânia e recomenda aos cerca de 240 portugueses que residem no país que saiam temporariamente.
12 de Fevereiro de 2022 às 16:04
O ministro dos Negócios Estrangeiros disse este sábado que Portugal não recomenda viagens à Ucrânia e que os serviços consulares sugerem aos portugueses que lá residem que deixem temporariamente o país, se não tiverem de permanecer por razões essenciais.
"Em primeiro lugar, recomendamos vivamente que nenhum português que não precise de se deslocar à Ucrânia agora por razões estritamente indispensáveis, que não o faça. Recomendamos que não se realizem viagens à Ucrânia, a não ser aquelas estritamente essenciais", afirmou o ministro em declarações aos jornalistas.
Augusto Santos Silva falou a partir de Paris, onde está em deslocação oficial, afirmando ainda que o consulado e a embaixada na Ucrânia estão a recomendar aos cerca de 240 portugueses que aí residem que abandonem o país temporariamente, caso não tenham razões essenciais para ficar.
"Quanto aos portugueses que residem na Ucrânia, que são cerca de 240, a embaixada e secção consular em Kiev estão em contacto permanente com todos eles. Aqueles que não tenham de permanecer por razões essenciais na Ucrânia, que ponderem afastar-se temporariamente desse país", reforçou Augusto Santos Silva.
Portugal desaconselhou este sábado as viagens para a Ucrânia que não sejam estritamente essenciais, devido à tensão militar crescente junto às fronteiras com a Rússia.
"Devido à tensão militar crescente junto às fronteiras da Ucrânia, não sendo de excluir um agravamento da situação de segurança, desaconselham-se as viagens para a Ucrânia que não sejam estritamente essenciais", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, num aviso publicado no Portal das Comunidades Portuguesas.
"Não se recomendam quaisquer viagens para a região do Donbass [no sudeste da Ucrânia] ou para zonas próximas da fronteira com a Federação Russa e com a Bielorrússia", avisou o Governo português.
Além de Portugal, outros países pediram aos seus cidadãos na Ucrânia para que deixem o país. A lista inclui Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Noruega, Dinamarca, Bélgica, Países Baixos, Alemanha, Espanha, Israel, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Iraque, Kuwait e Itália.
Estes apelos seguiram-se à declaração dos Estados Unidos de que a Rússia poderá invadir a Ucrânia "a qualquer momento" nos próximos dias.
A Rússia nega a sua intenção de invadir a Ucrânia, mas continua a aumentar a sua presença militar na fronteira do país vizinho.
A atual crise começou com a concentração, ainda em 2021, de dezenas de milhares de tropas russas perto das fronteiras da Ucrânia.
O Ocidente vê nessa concentração militar a intenção russa de invadir novamente a Ucrânia, depois de lhe ter anexado a península da Crimeia em 2014.
"Em primeiro lugar, recomendamos vivamente que nenhum português que não precise de se deslocar à Ucrânia agora por razões estritamente indispensáveis, que não o faça. Recomendamos que não se realizem viagens à Ucrânia, a não ser aquelas estritamente essenciais", afirmou o ministro em declarações aos jornalistas.
"Quanto aos portugueses que residem na Ucrânia, que são cerca de 240, a embaixada e secção consular em Kiev estão em contacto permanente com todos eles. Aqueles que não tenham de permanecer por razões essenciais na Ucrânia, que ponderem afastar-se temporariamente desse país", reforçou Augusto Santos Silva.
Portugal desaconselhou este sábado as viagens para a Ucrânia que não sejam estritamente essenciais, devido à tensão militar crescente junto às fronteiras com a Rússia.
"Devido à tensão militar crescente junto às fronteiras da Ucrânia, não sendo de excluir um agravamento da situação de segurança, desaconselham-se as viagens para a Ucrânia que não sejam estritamente essenciais", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, num aviso publicado no Portal das Comunidades Portuguesas.
"Não se recomendam quaisquer viagens para a região do Donbass [no sudeste da Ucrânia] ou para zonas próximas da fronteira com a Federação Russa e com a Bielorrússia", avisou o Governo português.
Além de Portugal, outros países pediram aos seus cidadãos na Ucrânia para que deixem o país. A lista inclui Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Noruega, Dinamarca, Bélgica, Países Baixos, Alemanha, Espanha, Israel, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Iraque, Kuwait e Itália.
Estes apelos seguiram-se à declaração dos Estados Unidos de que a Rússia poderá invadir a Ucrânia "a qualquer momento" nos próximos dias.
A Rússia nega a sua intenção de invadir a Ucrânia, mas continua a aumentar a sua presença militar na fronteira do país vizinho.
A atual crise começou com a concentração, ainda em 2021, de dezenas de milhares de tropas russas perto das fronteiras da Ucrânia.
O Ocidente vê nessa concentração militar a intenção russa de invadir novamente a Ucrânia, depois de lhe ter anexado a península da Crimeia em 2014.