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Alemanha avisa Rússia que sanções serão imediatas se invadir Ucrânia

Se houver invasão, garante o chanceler alemão, haverá "duras sanções", que podem ser aplicadas "imediatamente" com os aliados.

Olaf Scholz poderá suceder a Angela Merkel como chanceler da Alemanha, mas a configuração governativa ainda não está fechada.
Sebastian Gollnow/ Pool via Reuters
13 de Fevereiro de 2022 às 15:02
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O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, disse este domingo que as sanções ocidentais contra a Rússia entrariam em vigor "imediatamente" em caso de invasão da Ucrânia por Moscovo.

"No caso de uma agressão militar contra a Ucrânia, que poria em risco a sua soberania e integridade territorial, isso levaria a duras sanções, que preparámos cuidadosamente e que podemos pôr em prática imediatamente com os nossos aliados na Europa e no seio da NATO", disse Scholz, na véspera de uma viagem a Kiev e depois a Moscovo na terça-feira.

O Ocidente acusa a Rússia de ter concentrado dezenas de milhares de tropas junto às fronteiras da Ucrânia para invadir novamente o país vizinho.

Os Estados Unidos alertaram na sexta-feira que um ataque russo pode acontecer "a qualquer momento" e pediram aos seus cidadãos que abandonassem o país rapidamente.

Desde então, dezenas de governos, incluindo o de Portugal, aconselharam os seus cidadãos a sair da Ucrânia.

A Rússia nega pretender invadir a Ucrânia, mas condiciona o desanuviamento da crise a exigências que diz serem necessárias para garantir a sua segurança.

Essas exigências incluem garantias juridicamente válidas de que a Ucrânia nunca fará parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e o regresso das tropas aliadas nos países vizinhos às posições anteriores a 1997.

Os Estados Unidos e os seus aliados da NATO e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) recusam tais exigências.
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