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Augusto Santos Silva: "É preciso que Rússia cesse de imediato este ato de agressão"

Na Assembleia da República, o ministro dos Negócios Estrangeiros frisou a necessidade de a Rússia parar com o ato de agressão à Ucrânia para que seja possível voltar à via diplomática. "Portugal assume os seus compromissos e assume em todas as esferas e compromissos em que participa", garantiu o ministro.

António Cotrim / Lusa
24 de Fevereiro de 2022 às 15:40
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"Estamos perante a mais grave crise de segurança que a Europa está a passar desde a Segunda Guerra", afirmou esta quinta-feira Augusto Santos Silva na Assembleia da República. 

O ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou que as "reações da Europa, do Atlântico Norte", tanto no plano político como na segurança e defesa representam uma "resposta clara à agressão da Rússia". O governante acrescentou ainda que as reações tomadas esta quinta-feira pelos países europeus e pela NATO, são uma "resposta clara à agressão da Rússia".

De acordo com o ministro, até esta quarta-feira, havia "202 cidadãos portugueses a residir ou a estar temporariamente na Ucrânia", sendo que 160 deles eram luso-ucranianos. "Mobilizámos hoje os nossos meios que já vínhamos reforçando para apoiar estes cidadãos", garantiu Santos Silva.

Numa mensagem de condenação à invasão russa a território ucraniano, Santos Silva vincou que não é possível aceitar "que no século XXI ainda se queiram relações entre países à base de arcaicas e obsoletas" manobras. 

"Não temos nenhuma disponibilidade para aceitar a chantagem e intimidação", reforçou Santos Silva. 

Numa altura em que vários ucranianos tentam fugir do país, como mostram as imagens das agências internacionais, Santos Silva reforçou que Portugal está disponível para ser "casa de acolhimento" neste momento de necessidade. 
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