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Casa Branca acredita que Rússia invade Ucrânia na próxima semana

A administração norte-americana indicou esta sexta-feira que está convicta de que Vladimir Putin decidiu invadir a Ucrânia e que a ofensiva ocorrerá já na próxima semana.

reuters
11 de Fevereiro de 2022 às 18:56
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A administração norte-americana indicou esta sexta-feira que está convicta de que Vladimir Putin decidiu invadir a Ucrânia e que a ofensiva ocorrerá já na próxima semana.

Segundo a administração Biden, imagens de um satélite comercial de uma empresa privada norte-americana mostram uma maior concentração de tropas russas junto à fronteira com a Ucrânia.

O presidente dos Estados Unidos avisou já que não enviará tropas norte-americanas para resgatar cidadãos dos EUA que permaneçam na Ucrânia.

"As coisas podem ficar loucas rapidamente", disse Joe Biden à NBC News.

O presidente norte-americano já realizou uma videoconferência com o primeiro-ministro britânico, bem como os líderes do Canadá, França, Alemanha, Polónia e Roménia e ainda o secretário-geral da NATO e a presidente da Comissão Europeia.

A indicação dada por Washington surge numa altura em que Moscovo considerou que as respostas de Bruxelas e da NATO eram "desrespeitosas".

Segundo a Reuters, Biden reuniu-se com os conselheiros de segurança nacional na noite passada. Na reunião foi transmitido ao presidente dos EUA que a crise poderia estar a chegar a atingir um ponto crítico, com o discurso de Moscovo a endurecer e seis navios de guerra a dirigirem-se para o Mar Negro, bem como mais material militar russo a chegar à Bielorrússia.



"Estamos numa situação em que uma invasão pode ocorrer a qualquer momento. Para ser claro, isto inclui durante os Jogos Olímpicos de Inverno [que decorrem em Pequim e terminam a 20 de fevereiro]", disse hoje o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.

"Continuamos a ver sinais muito perturbadores de uma escalada russa, incluindo mais tropas a chegar à fronteira ucraniana", acrescentou.


O secretário britânico da Defesa, Ben Wallace, disse aos cidadãos britânicos para deixarem de imediato a Ucrânia, enquanto ainda há meios para sair do país. O alerta foi feito após Boris Johnson ter expressado o receio pela segurança da Europa na consulta com líderes mundiais na sequência de uma discussão "franca" de Ben Wallace com o seu homólogo russo, Sergei Shoigu.

Também o Japão, Letónia, Noruega e Países Baixos avisaram os seus cidadão esta sexta-feira para abandonar de imediato a Ucrânia. Israel, por seu turno, já está a retirar os familiares do pessoal da sua embaixada em Kiev.

A Rússia já reuniu mais de 100 mil militares perto da Ucrânia e lançou esta semana exercícios militares conjuntos na vizinha Bielorrússia.

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