Notícia
União Europeia e EUA preparam pacote de sanções "sólido e abrangente" contra Rússia
Bruxelas diz que "qualquer nova agressão russa contra a Ucrânia" terá consequências e custos pesados para a Rússia. Von der Leyen reafirma que todas as opções estão em cima da mesa.
12 de Fevereiro de 2022 às 09:58
A União Europeia (UE) e os Estados Unidos estão a coordenar os preparativos para um pacote de sanções "sólido e abrangente" que será aplicado rapidamente se a Rússia atacar a Ucrânia, anunciou este sábado a Comissão Europeia.
A questão foi discutida na sexta-feira à noite, numa conversa entre o chefe de gabinete da presidente da Comissão Europeia, Bjoern Seibert, e a secretária de Estado Adjunta norte-americana, Wendy Sherman.
Os dois debateram a situação na Ucrânia e a presença militar russa, segundo uma declaração da Comissão Europeia, citada pela agência espanhola EFE.
Seibert e Sherman "reafirmaram a importância da soberania territorial, a preservação das fronteiras existentes e a independência política da Ucrânia", disse a Comissão Europeia.
Discutiram em particular "as medidas tomadas pela UE e pelos EUA para encorajar a Rússia a dar prioridade à desescalada, escolher a via da diplomacia e abster-se de todas as hostilidades".
Seibert e Sherman reiteraram que "qualquer nova agressão russa contra a Ucrânia" terá consequências e custos pesados para a Rússia, segundo a declaração divulgada em Bruxelas.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reafirmou na sexta-feira que todas as opções estão em cima da mesa no caso de a Rússia atacar militarmente a Ucrânia.
Von der Leyen informou os líderes e aliados europeus sobre as sanções que o bloco da UE está a preparar para tal cenário durante uma videoconferência organizada pelo presidente norte-americano, Joe Biden.
A Ucrânia e os seus aliados ocidentais acusam a Rússia de ter concentrado dezenas de milhares de tropas na fronteira ucraniana para invadir novamente o país, depois de lhe ter anexado a península da Crimeia em 2014.
A Rússia nega qualquer intenção bélica, mas condiciona o desanuviamento da crise a exigências que diz serem necessárias para garantir a sua segurança, incluindo garantias de que a Ucrânia nunca fará parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês).
Na sexta-feira, os Estados Unidos pediram aos norte-americanos que se encontram na Ucrânia para abandonarem o país por acreditarem que uma invasão russa poderá acontecer a qualquer momento.
Biden vai falar este sábado por telefone com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, em mais um esforço para tentar evitar um conflito armado.
Também o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, anunciou que conversará sobre a crise com o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, nas próximas horas.
A questão foi discutida na sexta-feira à noite, numa conversa entre o chefe de gabinete da presidente da Comissão Europeia, Bjoern Seibert, e a secretária de Estado Adjunta norte-americana, Wendy Sherman.
Seibert e Sherman "reafirmaram a importância da soberania territorial, a preservação das fronteiras existentes e a independência política da Ucrânia", disse a Comissão Europeia.
Discutiram em particular "as medidas tomadas pela UE e pelos EUA para encorajar a Rússia a dar prioridade à desescalada, escolher a via da diplomacia e abster-se de todas as hostilidades".
Seibert e Sherman reiteraram que "qualquer nova agressão russa contra a Ucrânia" terá consequências e custos pesados para a Rússia, segundo a declaração divulgada em Bruxelas.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reafirmou na sexta-feira que todas as opções estão em cima da mesa no caso de a Rússia atacar militarmente a Ucrânia.
Von der Leyen informou os líderes e aliados europeus sobre as sanções que o bloco da UE está a preparar para tal cenário durante uma videoconferência organizada pelo presidente norte-americano, Joe Biden.
A Ucrânia e os seus aliados ocidentais acusam a Rússia de ter concentrado dezenas de milhares de tropas na fronteira ucraniana para invadir novamente o país, depois de lhe ter anexado a península da Crimeia em 2014.
A Rússia nega qualquer intenção bélica, mas condiciona o desanuviamento da crise a exigências que diz serem necessárias para garantir a sua segurança, incluindo garantias de que a Ucrânia nunca fará parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês).
Na sexta-feira, os Estados Unidos pediram aos norte-americanos que se encontram na Ucrânia para abandonarem o país por acreditarem que uma invasão russa poderá acontecer a qualquer momento.
Biden vai falar este sábado por telefone com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, em mais um esforço para tentar evitar um conflito armado.
Também o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, anunciou que conversará sobre a crise com o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, nas próximas horas.