Notícia
Costa garante que reestruturação da Caixa não prevê despedimentos
A garantia foi dada pelo primeiro-ministro no debate quinzenal. Costa assumiu, porém, que o plano de reestruturação admite saída de funcionários da Caixa por aposentação. Primeiro-ministro deixa a porta aberta a fecho de balcões no estrangeiro.
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O primeiro-ministro admitiu esta quarta-feira que o plano de reestruturação da Caixa inclui a saída de funcionários do banco público, mas por motivo de reforma, rejeitando a possibilidade de haver despedimentos na CGD. Durante o debate quinzenal, António Costa defendeu a possibilidade de serem encerrados balcões no estrangeiro, em posições que não seja "estrategicamente relevantes" para o país.
Durante o debate quinzenal, o chefe do Executivo evitou dar detalhes sobre o plano de reestruturação e recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, argumentando que apenas "no termo" das negociações com as instituições europeias haverá valores finais. Foi com este argumento que Costa recusou, por várias vezes, responder à questão colocada por quase todos os partidos sobre se as necessidades de capital da Caixa ascendem a 4.000 milhões de euros, o valor que tem sido referido por vários órgãos de comunicação social.
No entanto, os parceiros do Governo mostraram uma preocupação especial com duas questões, depois de o comentador político e conselheiro de Estado Luís Marques Mendes ter antecipado que até 2019, sairiam da Caixa 2.000 trabalhadores por rescisão amigável, e que haveria uma redução da presença em Espanha.
"Do que conheço do plano de reestruturação da Caixa, o plano não prevê despedimentos", disse Costa em resposta à deputada dos Verdes, Heloísa Apolónia. No entanto, o primeiro-ministro admitiu uma redução do número de trabalhadores através das saídas para aposentação. "Haverá uma rotação normal tendo em conta as reformas", afirmou.
Durante o debate quinzenal no Parlamento, o chefe do Executivo deixou, porém, a porta aberta à diminuição do número de balcões da Caixa, no estrangeiro. "É preciso olhar para aí sim", disse Costa, depois de no início do debate ter admitido que era preciso estudar as posições internacionais do banco público para avaliar quais são "estrategicamente relevantes para o país".
O debate ficou marcado pelo anúncio do PSD de uma comissão de inquérito obrigatória à gestão da Caixa.
(Notícia actualizada às 17:30)
Durante o debate quinzenal, o chefe do Executivo evitou dar detalhes sobre o plano de reestruturação e recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, argumentando que apenas "no termo" das negociações com as instituições europeias haverá valores finais. Foi com este argumento que Costa recusou, por várias vezes, responder à questão colocada por quase todos os partidos sobre se as necessidades de capital da Caixa ascendem a 4.000 milhões de euros, o valor que tem sido referido por vários órgãos de comunicação social.
"Do que conheço do plano de reestruturação da Caixa, o plano não prevê despedimentos", disse Costa em resposta à deputada dos Verdes, Heloísa Apolónia. No entanto, o primeiro-ministro admitiu uma redução do número de trabalhadores através das saídas para aposentação. "Haverá uma rotação normal tendo em conta as reformas", afirmou.
Durante o debate quinzenal no Parlamento, o chefe do Executivo deixou, porém, a porta aberta à diminuição do número de balcões da Caixa, no estrangeiro. "É preciso olhar para aí sim", disse Costa, depois de no início do debate ter admitido que era preciso estudar as posições internacionais do banco público para avaliar quais são "estrategicamente relevantes para o país".
O debate ficou marcado pelo anúncio do PSD de uma comissão de inquérito obrigatória à gestão da Caixa.
(Notícia actualizada às 17:30)