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Banca volta a Belém com reunião entre Marcelo e governador

Depois do Conselho de Estado em Abril ter sido sobre o estado da banca, o sector bancário volta a estar em cima da mesa do Palácio de Belém. Segundo o Expresso, Marcelo Rebelo de Sousa chamou Carlos Costa esta sexta-feira.

Milhares manifestam-se em Belém 'às portas' do Conselho de Estado
17 de Junho de 2016 às 17:29
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O Presidente da República convocou o governador do Banco de Portugal para uma audiência, segundo avança o Expresso. O encontro não faz parte da agenda oficial que é publicada diariamente.

 

A banca é um assunto sobre o qual Marcelo Rebelo de Sousa já manifestou preocupação publicamente e o encontro ocorre numa altura em que a Caixa Geral de Depósitos tem sido o tema central. Aliás, o semanário diz que o processo de recapitalização do banco público e a comissão de inquérito que o PSD quer promover no Parlamento estarão entre os assuntos a debater.

 

Nem o Banco de Portugal nem a Presidência da República responderam aos contactos do Negócios em relação a este tema.

 

Carlos Costa volta a Belém depois de, em Abril, ter estado no Conselho de Estado que Marcelo convocou e que teve o sector bancário em destaque – nesse encontro, Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, foi o convidado especial.

 

A audiência entre o governador e o Chefe de Estado não está na agenda oficial disponível no site da Presidência. Há quatro encontros, entre as 16:00 e as 18:300, mas nenhum menciona Carlos Costa (as reuniões são com Ulisses Correia e Silva, primeiro-ministro de Cabo Verde; o comendador Jorge Rocha de Matos, da AIP; a Federação Nacional de Educação e a Associação Portuguesa de Imprensa).

 

A Caixa Geral de Depósitos necessita de uma capitalização, que os jornais indicam que poderá ascender a 4 mil milhões de euros, mas que só deverá ser concretizada depois de uma avaliação aprofundada a ser feita pela Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia, de forma a analisar se há quebra de regras da concorrência com a injecção de dinheiros públicos. Esta sexta-feira, e três dias depois de dizer que Bruxelas estava quase concluído, o primeiro-ministro António Costa admitiu que ainda há trabalho pela frente. 

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