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Revista do ano: Outubro

Até 30 de Dezembro, o Negócios faz o balanço dos temas nacionais e internacionais que marcaram cada um dos 12 meses do calendário. Embarque na leitura, viaje até ao passado recente e recorde os assuntos, os protagonistas e as frases que vão ficar na história das notícias deste ano de 2013.

26 de Dezembro de 2013 às 08:00
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NACIONAL. O ORÇAMENTO PARA 2014 E O GUIÃO PARA O FUTURO MARCARAM O MÊS DE OUTUBRO

 

O Governo disse em meados de Outubro como será o País em 2014. Paulo Portas revelou no final do mês como gostaria de que o País fosse nos “próximos anos”. Em Outubro, José Sócrates lançou um livro sobre tortura e Lula da Silva instou-o a voltar à política.

O BCP saiu da Grécia, a Caixa saiu da PT, a PT fundiu-se com a Oi, a Zon fundiu-se com a Optimus. Isabel dos Santos veio a Lisboa dizer “boa tarde”

 

 

O Orçamento do ataque à despesa

 

Houve quem dissesse que este Orçamento devia ter sido o primeiro apresentado por este Governo. Pensionistas, funcionários públicos e trabalhadores das empresas públicas vão suportar em 2014 o grosso da redução do défice público. Depois dos aumentos de impostos em 2013, que na sua maioria se mantêm no próximo ano, o Orçamento do Estado para 2014 é dos mais ambiciosos de sempre na redução da despesa pública.

 

1 de Outubro. Isabel dos Santos em foco na AG da Zon Optimus

 

A filha do presidente angolano foi a figura central na assembleia-geral que deu posse aos novos órgãos sociais da Zon Optimus. Em público, não disse mais do que “boa tarde”.

 

2 de Outubro. PT volta a ter como accionista o Estado: o Estado brasileiro

 

Dois anos depois de o Governo português ter abdicado do poder na PT, ao extinguir a “golden share”, a operadora fundiu-se com a Oi, que tem o Estado brasileiro no capital. A fusão foi o 11º maior negócio do mundo em 2013.

 

3 de Outubro. Orçamento terá “pequenas e médias poupanças”

 

Portugal passou nas difíceis oitava e nona avaliações da troika. Maria Luís Alburquerque e Paulo Portas levantaram o véu de um Orçamento sem “grandes medidas” para o défice, apenas “pequenas e médias poupanças”.

 

15 de Outubro. O último OE do plano de resgate. Não o último do ajustamento

 

“O Orçamento do Estado para 2014 é o último do plano de assistência económica e financeira, mas não é o último do processo de ajustamento do País”. Maria Luís Albuquerque disse que “os sacrifícios pedidos são os estritamente necessários”.

 

23 de Outubro. Palmas para José Sócrates, o autor

 

Museu da Electricidade, em Belém: o ex-primeiro-ministro José Sócrates lança “A confiança no mundo: sobre a tortura em democracia”. Um “livro extraordinário, diz Mário Soares. Lula da Silva, antigo Presidente do Brasil, um dos convidados de honra, avisou José Sócrates: “Você vai ter de voltar à política”.

 

29 de Outubro. BCP diz “adeus” à unidade grega

 

O BCP vendeu as acções que tinha no grego Piraeus, o banco que lhe tinha comprado: o Millennium Bank. Foi o ponto final de uma exposição conturbada ao país do Sul europeu.

 

30 de Outubro. 112 páginas para “um Estado melhor”

 

O vice-primeiro-ministro Paulo Portas apresentou o aguardado “guião para a reforma do Estado”. “Várias propostas necessitam de consensualização”, alertou o responsável.

 

“A política é um exercício do possível. O que queremos é um Estado melhor. Cortar é reduzir; reformar é melhorar. Cortar é cumprir metas; reformar é mudar modelos.”
 
Paulo Portas, vice-primeiro-ministro

 

 

 

INTERNACIONAL. IMPASSE NOS EUA FECHA SERVIÇOS DO ESTADO EM OUTUBRO

 

Os EUA entraram em Outubro em “shutdown”. Os serviços do Estado foram paralisados até que houvesse acordo entre Republicanos e Democratas para aumentar o tecto máximo da dívida. Enquanto isso, a Reserva Federal manteve os estímulos monetários à economia para não abanar o barco. Recém-eleita chanceler, Merkel pede mais poderes para Bruxelas em troca de apoio aos países da periferia

 

 

Um Outubro agitado para Barack Obama

 

O mês começou com uma paralisação parcial dos serviços públicos, dado o impasse no Congresso acerca do aumento do tecto da dívida. O “shutdown” durou 15 dias. Pelo meio, a sua primeira escolha para próximo líder da Fed, Larry Summers, desistiu da corrida e Barack Obama escolheu Janet Yellen, actual vice-presidente do banco central. No final do mês, a polémica da espionagem chegou à Europa. Ao topo da Europa.

 

1 de Outubro. “Shutdown” fecha serviços públicos nos EUA

 

Cerca de 800 mil funcionários públicos nos EUA não conseguiram ir trabalhar a partir de dia 1 de Outubro. Por falta de um acordo entre Republicanos e Democratas, o “stock” de dívida dos EUA bateu no tecto legalmente previsto. A paralisação parcial dos serviços públicos duraria até dia 16.

 

9 de Outubro. Obama escolhe Janet Yellen para liderar a Reserva Federal

 

Dias depois de o controverso Larry Summers ter desistido da corrida, o Presidente norte-americano escolheu Janet Yellen, a actual vice-presidente da Reserva Federal, para suceder a Ben Bernanke na liderança do banco central mais poderoso do mundo. É uma solução de continuidade e alguém que dá algumas garantias de manter uma atitude expansionista na Fed.

 

10 de Outubro. Sob o olhar atento do governo português, o Reino Unido vende o Royal Mail em bolsa

 

Frenesim na bolsa no dia de estreia do Royal Mail, empresa postal que o governo britânico vendeu. Mais de metade do capital rendeu 2,2 mil milhões de euros. O governo tem estado sob críticas de que o activo foi vendido a um preço demasiado baixo, dado o forte desempenho das acções na bolsa desde a estreia. O Goldman Sachs, que participou na colocação em bolsa, deu-lhe um preço-alvo quase duas vezes acima da OPV.

 

24 de Outubro. Ajudas da Alemanha à periferia só com mais poderes para Bruxelas

 

Angela Merkel, ao mesmo tempo que negociava o próximo governo com os sociais democratas do SPD, insistiu durante uma Cimeira dos líderes europeus que só a troco de alterações no Tratado que dêem mais poderes a Bruxelas a Alemanha estará disponível para prestar mais ajudas financeiras aos países da chamada “periferia” da Zona Euro.

 

28 de Outubro. EUA suspendem programas de espionagem

 

A Administração Obama deu ordens à Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla original) para suspender os programas de espionagem que, soube-se, mantiveram sob escuta vários líderes europeus, incluindo Angela Merkel. Os EUA avançaram para uma “revisão profunda” das práticas da agência.

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