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Exportações interrompem ciclo de quebras em Junho

As exportações portuguesas regressaram ao crescimento em Junho deste ano, com um crescimento homólogo de 8%, a maior subida desde Dezembro do ano passado. Ainda assim, foram ultrapassadas pelas importações (9,6%).

Sofia A. Henriques/Negócios
08 de Agosto de 2014 às 11:09
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As exportações portuguesas regressaram ao crescimento em Junho deste ano, com um crescimento homólogo de 8%, a maior subida desde Dezembro do ano passado. Ainda assim, foram ultrapassadas pelas importações (9,6%).

 

O resultado deste mês beneficiou de um avanço da venda de bens para países da União Europeia e para fora do espaço comunitário, regressando ambas ao verde. As primeiras deram um salto de 8,8% e as segundas de 5,9%, mostram os dados publicados hoje, 8 de Agosto, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

 

Segundo o INE, esta variação homóloga de Junho foi motivada pelo comércio intra-UE, "em especial combustíveis minerais, vestuário e máquinas e aparelhos". No comércio extra-UE, o destaque vai também para os combustíveis, bem como veículos e outro material de transporte.

 

Este crescimento interrompe um ciclo de três meses consecutivos de contracções na venda de bens ao exterior, entre Março e Maio. Um arranque de ano desapontante, muito influenciado pelo encerramento temporário da refinaria da Galp, em Sines, que provocou uma quebra significativa da venda de combustíveis, o principal produto responsável pela subida das exportações.

 

O facto de os combustíveis se destacarem face aos outros produtos significa que a refinaria já deverá estar a escoar algum do produto que tinha em stock.

 

No entanto, nem tudo são boas notícias para o equilíbrio de Portugal face ao exterior. Se é verdade que a saída de bens voltou a ganhar gás, as importações continuam a acelerar e até a um ritmo superior que as exportações. Em Junho, cresceram 9,6%.

 

Na prática, isto significa que o défice comercial foi alargado para 4.854 milhões de euros no período entre Janeiro e Junho. No ano passado, o ano terminou com um saldo negativo de -9.277 milhões.

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