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Pires de Lima: Portugal pode sair do programa sem linha cautelar
“As duas hipóteses [programa cautelar ou saída “limpa”] estão em aberto e é bom termos a liberdade de escolher entre as duas hipóteses até três ou quatro semanas antes do final do programa”, afirmou o ministro da Economia, em Davos, na Suíça.
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“As duas hipóteses [programa cautelar ou saída “limpa”] estão em aberto e é bom termos a liberdade de escolher entre as duas hipóteses até três ou quatro semanas antes do final do programa”, afirmou o ministro da Economia, em Davos, citado pela televisão CNBC.
O ministro da Economia admitiu no World Economic Fórum, em Davos, que Portugal poderá não necessitar de um programa cautelar no final do programa de assistência.
Em entrevista à cadeia televisiva norte-americana CNBC, António Pires de Lima afirmou que “as duas hipóteses [programa cautelar ou saída “limpa”] estão em aberto e é bom termos a liberdade de escolher entre as duas hipóteses até três ou quatro semanas antes do final do programa”.
O responsável recordou que a Irlanda “só decidiu três ou quatro semanas antes do final do seu programa”. “Acredito que Portugal vai estar numa situação em que poderá escolher qual é a melhor opção para Portugal e para os interesses do País”, acrescentou o responsável.
O ministro comentou a recente descida das taxas de juro da dívida portuguesa e a subida da bolsa nos últimos meses dizendo que “não podemos ficar demasiado entusiasmados. A euforia é um estado de espírito muito perigoso. Mas temos de continuar confiantes, porque estamos a fazer um trabalho muito árduo para obter resultados”.
Pires de Lima salientou também que o País está a “cumprir todos os objectivos acordados com a Troika, no que diz respeito ao ajustamento orçamental” e que “vamos terminar o ano de 2013 numa situação melhor do que a que era esperada”
Além disso, “e julgo que isto é muito importante, a economia começou a recuperar, muito por força do nosso sector exportador”. “Portugal provou ao mundo que a sua economia conseguiu ganhar competitividade e quota de mercado um pouco por todo o lado”.
Pires de Lima salientou que “este é um aspecto crítico: as pessoas acreditarem que fazer negócios em Portugal pode ser uma vantagem na conquista de quota de mercado, não só na Europa mas também em África e na América do Sul”.