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Olli Rehn favorável a um programa cautelar para Portugal

Comissário europeu entende que “mais vale prevenir do que remediar”, sugerindo que é favorável a um programa cautelar para Portugal, tal como já tinha feito Durão Barroso.

Bloomberg
24 de Janeiro de 2014 às 14:28
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Olli Rehn, comissário europeu dos Assuntos Económicos e Monetários, sugeriu esta sexta-feira que favorece um programa cautelar para Portugal no pós-troika.

 

“Acredito no princípio que mais vale prevenir do que remediar” disse Rehn em entrevista ao Wall Street Journal, à margem do Fórum de Davos, reforçando que um programa cautelar “tem precisamente o propósito de prevenir em vez de remediar”.

 

Rehn reiterou que a Comissão Europeia irá suportar Portugal se o país optar por pedir uma linha de apoio, tal como têm feito outros responsáveis europeus.       

   

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, disse recentemente que embora ainda seja "um bocado cedo" para decidir a melhor forma de Portugal sair do seu programa de ajustamento, o recurso a um programa cautelar será, à partida, "a melhor opção".

 

"O programa cautelar com certeza que garante mais confiança, mais segurança. À partida, será a melhor opção. Mas é ainda um bocado cedo para nos pronunciarmos sobre isso agora, não estamos ainda aí. O que é importante é continuar a executar o programa com determinação e conseguirmos verificar, do ponto de vista da confiança dos investidores internacionais, se há ou não condições para Portugal sair com êxito deste programa de ajustamento", afirmou José Manuel Durão Barroso, em Bruxelas.

 

Já o Governo português tem mantido a posição não se comprometer com qualquer das opções – saída limpa à irlandesa e programa cautelar – até que seja a altura de tomar uma decisão, o que poderá acontecer apenas um mês antes do fim do programa 17 de Maio.

 

A escolha só será realizada “mais próximo do fim do resgate” (17 de Maio de 2014) e na posse de mais informações, esclareceu a ministra das Finanças em entrevista concedida à TVI, referindo-se aos dados do produto interno bruto (PIB) de 2013 e à evolução das taxas de juros da dívida portuguesa. Antes de qualquer decisão sobre a saída do programa de ajustamento, prosseguiu a responsável pela pasta das Finanças, Portugal irá ao mercado realizar novas emissões de dívida.

 

O ministro da Economia admitiu quinta-feira, também no World Economic Fórum, em Davos, que Portugal poderá não necessitar de um programa cautelar no final do programa de assistência. “As duas hipóteses [programa cautelar ou saída “limpa”] estão em aberto e é bom termos a liberdade de escolher entre as duas hipóteses até três ou quatro semanas antes do final do programa”, afirmou o ministro da Economia, à CNBC.

 

 

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