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JFS põe quinta referenciada n'O Crime do Padre Amaro à venda por 9,9 milhões

A sociedade vinícola dos três irmãos Sousa colocou à venda a propriedade barcelense de 27 hectares, que tem uma casa senhorial com oito quartos, piscina e até capela, e onde são produzidos os vinhos verdes Quinta do Barco.

04 de Janeiro de 2025 às 12:44
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Trinta anos passados sobre a aquisição da Quinta do Barco, situada em Manhente, concelho de Barcelos, que marcou a entrada da família Sousa no negócio dos vinhos, a JFS – Sociedade Agrícola decidiu colocar à venda a propriedade, que surge no site da consultora imobiliária de luxo Sotheby's com o preço fixado em 9,9 milhões de euros.

 

Com cerca de 27 hectares, a propriedade tem extensos campos verdes, onde se encontram as vinhas e a adega, sendo que os vinhos verdes da Quinta do Barco são essencialmente das castas Loureiro, Alvarinho Trajadura, Arinto e Vinhão.

 

A Sotheby’s não respondeu aos nossos insistentes contactos, enquanto a JFS preferiu não prestar esclarecimentos oficiais.

 

A JFS é controlada por três irmãos, um dos quais, João Sousa, é um conhecido industrial têxtil  que detém a marca de vestuário com o nome da estilista Ana Sousa, sua esposa e cofundadora da empresa.

 

Segundo a Sotheby's, a Quinta do Barco possui "uma ampla casa senhorial, composta por oito quartos, diversas salas e capela que até confessionário tem. Toda a casa e capela são vendidas com o recheio", realça a imobiliária.

 

A propriedade possui, também, uma casa anexa dotada de um salão, com capacidade para 150 pessoas sentadas , e uma cozinha industrial que "poderá dar de apoio para festas".

 

"Tem também uma outra parte composta por mais uma casa e um armazém que poderão ser restaurados para habitação", sugere a mesma consultora imobiliária.

 

E a piscina tem de apoio uma outra casa "onde existe solário, miniginásio, uma cozinha muito ampla completamente equipada , balneários masculinos e femininos e um amplo espaço de arrumação", enfatiza, sinalizando, ainda, a existência de campo de ténis/futebol.

 

"Referenciada n‘O Crime do Padre Amaro, de Eça de Queiroz", destaca "o seu portão centenário, símbolo maior, que ostenta uma antiga pedra de armas e exibe um impressionante painel azulejar".

 

"Esta propriedade tem um potencial incrível para explorar quer na vertente da vinha quer no aproveitamento e exploração da quinta para hotel, eventos , inclusive a possibilidade de construção de ‘bungalows’ mesmo junto ao rio Cávado .É indescritível o potencial e a beleza desta quinta", considera a Sotheby’s.

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