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Olli Rehn aponta para crescimento da economia portuguesa superior a 1% em 2014

Comissário Europeu dos Assuntos Económicos e Financeiros diz que um consenso entre PSD e PS poderia ajudar o País.

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25 de Fevereiro de 2014 às 14:02
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A Comissão Europeia só actualizará as previsões para Portugal no contexto da 11ª avaliação ao programa de ajustamento ainda a decorrer, mas Olli Rehn antecipa uma revisão em alta e aponta para uma taxa de crescimento superior a 1% este ano.

 

O vice-presidente da Comissão Europeia não abriu o jogo sobre a possibilidade de Portugal recorrer ou não a um programa cautelar e quando questionado sobre a importância de um acordo entre PS e PSD para o pós-troika, considerou que o consenso poderia ajudar o País. 

 

O responsável europeu falou aos jornalistas em Estrasburgo onde apresentou as Previsões de Inverno da Comissão Europeia que, no caso português, mantêm como estimativas de crescimento uma contracção da economia de 1,6% em 2013 e um crescimento de 0,8% este ano.

 

No entanto, explicou Rehn, estes números não incluem ainda os dados melhores que o esperado do último trimestre do ano. E por isso, "é muito provável" que, no âmbito da 11ª avaliação, o crescimento do ano passado e deste ano venham a ficar "um quarto a meio ponto mais

Provou-se no passado que os países em que há suficiente unidade nacional na direcção a tomar conseguem normalmente melhores resultados e melhorar a resistência do País para benefício dos seus cidadãos.
 
Olli Rehn

elevados". Neste cenário, a taxa de crescimento de 2014 deverá ultrapassar 1%, podendo chegar a 1,3%. 

 

Rehn considerou que o País "está no caminho de terminar com sucesso o actual programa em Maio” e não quis abrir o jogo sobre um possível recurso a um programa cautelar depois disso: "Vamos com o Governo português e com os parceiros europeus discutir nas próximas semanas qual será a melhor forma de Portugal seguir em frente", realçando que essa “é uma decisão do Governo”. 

 

Questionado sobre os apelos de Pedro Passos Coelho ao PS para um entendimento político pós-troika, o Comissário Europeu foi cauteloso, mas defendeu que a experiência histórica favorece países que conseguem encontrar consensos sobre o caminho a seguir: "Provou-se no passado que os países em que há suficiente unidade nacional na direcção a tomar conseguem normalmente melhores resultados e melhorar a resistência do País para benefício dos seus cidadãos”, afirmou.

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