Notícia
Portugal vai aumentar a emissão de obrigações para 15,4 mil milhões em 2019
Portugal vai emitir 15,4 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro (OT) este ano. IGCP garante que terá "flexibilidade" num ano que será "mais arriscado" do que os anteriores.
O IGCP pretende emitir 15,4 mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro (OT) - o principal instrumento de financiamento - este ano, o que representa um aumento de 400 milhões de euros face ao que esperava emitir no ano passado. As emissões vão combinar "sindicatos e leilões, assegurando emissões mensais".
"O montante das necessidades de financiamento líquidas do Estado no ano de 2019 deverá situar-se em cerca de 8,6 mil milhões de euros", revela a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na nota informativa sobre o programa de financiamento divulgada esta sexta-feira, 4 de janeiro. Este montante tem vindo a descer: foi de 12,4 mil milhões de euros em 2017 e de 10,9 mil milhões de euros em 2018.
A entidade liderada por Cristina Casalinho refere que irá explorar "oportunidades para realizar operações de troca e recompras de títulos". "A gestão do risco de refinanciamento implicará que as operações de financiamento a realizar evitarão a criação de excessivas concentrações temporais de amortizações, assim como a possibilidade de realização de operações de recompra de dívida, oportunamente anunciadas ao mercado", explica o IGCP.
Segundo o programa de financiamento, os produtos de retalho (excluindo ORTV) vão dar uma contribuição negativa de mil milhões de euros. Tal deve-se, tal como explicava a proposta do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), ao reembolso dos primeiros CTPM (Certificados do Tesouro Poupança Mais) com um volume de saídas de mil milhões de euros.
Contudo, as Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (ORTV) vão dar um contributo líquido positivo de mil milhões de euros uma vez que o Estado prevê captar esse montante. Feitas as contas, o contributo das famílias para o financiamento do Estado será nulo este ano.
Já a emissão de Bilhetes do Tesouro (BT) terá um impacto positivo de 600 milhões de euros. O primeiro leilão de BT será a 16 de janeiro com um montante indicativo entre os 1.500 e os 1.750 milhões de euros. No primeiro trimestre deste ano ocorrem mais dois leilões de BT: um a 20 de fevereiro e outro a 20 de março.
Para 2019 o Governo pediu autorização para endividar-se em 10 mil milhões de euros, abaixo dos 10.200 milhões de euros fixados em 2018.
(Notícia actualizada pela última vez às 12h21)
"O montante das necessidades de financiamento líquidas do Estado no ano de 2019 deverá situar-se em cerca de 8,6 mil milhões de euros", revela a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na nota informativa sobre o programa de financiamento divulgada esta sexta-feira, 4 de janeiro. Este montante tem vindo a descer: foi de 12,4 mil milhões de euros em 2017 e de 10,9 mil milhões de euros em 2018.
Segundo o programa de financiamento, os produtos de retalho (excluindo ORTV) vão dar uma contribuição negativa de mil milhões de euros. Tal deve-se, tal como explicava a proposta do Orçamento do Estado para 2019 (OE2019), ao reembolso dos primeiros CTPM (Certificados do Tesouro Poupança Mais) com um volume de saídas de mil milhões de euros.
Contudo, as Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (ORTV) vão dar um contributo líquido positivo de mil milhões de euros uma vez que o Estado prevê captar esse montante. Feitas as contas, o contributo das famílias para o financiamento do Estado será nulo este ano.
Já a emissão de Bilhetes do Tesouro (BT) terá um impacto positivo de 600 milhões de euros. O primeiro leilão de BT será a 16 de janeiro com um montante indicativo entre os 1.500 e os 1.750 milhões de euros. No primeiro trimestre deste ano ocorrem mais dois leilões de BT: um a 20 de fevereiro e outro a 20 de março.
Para 2019 o Governo pediu autorização para endividar-se em 10 mil milhões de euros, abaixo dos 10.200 milhões de euros fixados em 2018.
(Notícia actualizada pela última vez às 12h21)