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Governo dá luz verde a novo mandato de Cristina Casalinho à frente do IGCP

O Governo já aprovou a recondução de Cristina Casalinho como presidente da agência que gere a dívida pública nacional. Ao lado de Casalinho, António Pontes Correia dá continuidade ao cargo de vogal da administração e Maria Rita Granger junta-se a esta equipa.

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Cristina Casalinho continua ao leme da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública. A nomeação foi aprovada esta quinta-feira, dia 24 de janeiro, em Conselho de Ministros, em conjunto com a de outros membros da administração.

"O Governo procedeu à nomeação de Cristina Casalinho, António Pontes Correia, Maria Rita Granger para os cargos de presidente e vogais do conselho de administração da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP", lê-se no 13.º ponto do comunicado do Conselho de Ministros.

Casalinho é assim reconduzida, Pontes Correia também mantém as funções e a equipa é reforçada com a subida de Rita Granger, até agora diretora de gestão de risco e portefólio do IGCP. As intenções do Governo de manter inalterada a presidência da agência já tinha sido noticiada pelo Negócios, tendo em conta os pareceres requeridos pelo Executivo ao Cresap (Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública)

O IGCP é a agência que gere os cerca de 250 mil milhões de euros de dívida pública portuguesa. Cristina Casalinho, 50 anos, tem sido a cara da estratégia de gestão da dívida pública portuguesa, que atingiu em 2017 os 124,8% do PIB e é uma das maiores da União Europeia, só atrás da grega e da italiana. Num ambiente de juros baixos, e com os pagamentos antecipados ao FMI, o IGCP tem conseguido reduzir a fatura de Portugal com juros da dívida. Só o pagamento da última tranche de financiamento do FMI, no valor de 4,7 mil milhões de euros, permitiu poupar 100 milhões de euros em juros, nas contas do Governo.

O IGCP já voltou ao mercado de dívida este ano. Na última quarta-feira, dia 16 de janeiro, realizou dois leilões das linhas de bilhetes do Tesouro (BT) com maturidade em cerca de seis meses e um ano, tendo conseguido um encaixe de 1,75 mil milhões de euros, o que corresponde ao limite máximo do intervalo pré-definido e taxas ainda mais negativas do que nos leilões anteriores.
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