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Casalinho: “Dívida nacional está mais atraente”

A presidente do IGCP está confiante na sustentabilidade da dívida nacional, diz que está mais atraente e quer alongar maturidades, alisar perfil de reembolsos e diversificar investidores.

Miguel Baltazar

Cristina Casalinho, a presidente da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), levou aos deputados uma mensagem optimista e calmante sobre a evolução da dívida pública. O peso da dívida no PIB estabilizou desde 2013, mesmo com recessão e resgate de bancos e hoje Portugal paga juros mais baixos que no passado. Além disso, a atractividade da dívida por não residentes está a aumentar, para o que também contribui a recente subida de rating pela S&P.

Portugal está a melhorar a atractividade da sua dívida e "a melhoria do rating pela S&P vai de alguma forma fortalecer esta tendência", levando a uma maior aproximação de não residentes, afirmou. Mais tarde a economista lembrou ainda que, apesar da volatilidade nos mercados que tem ameaçado Portugal, "em termos de taxas de juro a evolução tem sido relativamente positiva, no sentido em que são mais baixas que no passado".

Perante este cenário, o caminho deve ser o de alongar maturidades, alisar o perfil de reembolsos e diversificar a carteira de dívida pública, e esse é o esforço que o IGCP está a fazer, garante Cristina Casalinho, que falou, a par de João Moreira Rato, ex-presidente do IGCP, no âmbito das audições do grupo de trabalho criado no Parlamento.

A gestora da dívida não se alongou sobre recomendações quanto à evolução da política orçamental, nomeadamente sobre a existência de excedentes primários, mas na apresentação lembrou que "a acumulação de dívida ao longo dos anos ocorreu sobretudo da acumulação de défices. O stock decorreu da acumulação de fluxos e esses fluxos foram saldos primários negativos".

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