A medida serviu de balão de oxigénio às bolsas norte-americanas. Donald Trump concedeu uma pausa de 90 dias na implementação das tarifas mais elevadas aos países que decidiram, por enquanto, não retaliar a política comercial da Casa Branca. Os efeitos foram imediatos e levaram a uma recuperação em Wall Street. Resta saber se a Europa segue o mesmo caminho. 

O Instituto Nacional de Estatística publica a leitura final do índice de preços no consumidor de março. Os dados preliminares apontam para uma desaceleração da inflação para 1,9% em março - o valor mais baixo desde o verão do ano passado. A inflação "crítica" terá sido a principal responsável pela queda dos preços no consumidor. 

A EDP reúne esta quinta-feira os acionistas em assembleia geral anual, num momento difícil para a empresa. Devido à exposição que o grupo tem aos Estados Unidos, a ação tem sido castigada em bolsa pelas decisões de Trump. 

A inflação deve ter continuado em trajetória de alívio nos EUA. Depois de no mês anterior os preços no consumidor terem desacelerado para os 2,8%, as previsões dos economistas preveem que a inflação se tenha cifrado nos 2,6% em março - cada vez mais próxima do objetivo definido pelo banco central norte-americano. No entanto, é de esperar que os preços voltem a crescer nos próximos meses, com Donald Trump a avançar com tarifas de 125% a produtos chineses e, pelo menos, de 10% aos parceiros com um excedente comercial com os EUA. 

A retalhista britânica Tesco apresenta resultados do exercício 2024-2025 esta quinta-feira, com a empresa a apontar para um resultado operacional ajustado de 2,9 mil milhões de libras. A Tesco terminou o ano civil de 2024 com uma quota de mercado de 28,5%.