Notícia
Mercado aponta para juros mínimos no leilão de curto prazo
Após a decisão da S&P, os custos de financiamento nas emissões de dívida de curto prazo podem bater novos mínimos no leilão desta quarta-feira.
No rescaldo da decisão da S&P, Portugal regressa esta quarta-feira aos mercados para se financiar a curto prazo. E as taxas do duplo leilão de Bilhetes do Tesouro (BT) a seis e a 12 meses. E poderão continuar a renovar mínimos históricos. O objectivo é obter financiamento de entre 1.500 e 1.750 milhões de euros.
No prazo a seis meses, a operação incide numa linha de BT que já existe. No mercado secundário, que serve como um indicador da taxa que os investidores podem exigir na operação, a "yield" é de -0,347%. Está perto da taxa de depósito do BCE (-0,40%). Da última vez que Portugal emitiu a seis meses, em meados de Julho, conseguiu um juro de -0,292%, um mínimo histórico. Já no prazo a 12 meses, será lançada uma nova linha de BT, não existindo referencial no mercado secundário sobre quanto os investidores estão a pedir por títulos com este prazo.
As BT têm menor percepção de risco e o impacto deste instrumento no financiamento líquido deste ano deverá ser nulo, servindo apenas para refinanciar outras BT. A dívida de médio e longo prazo é o instrumento mais importante para o financiamento.
No prazo a seis meses, a operação incide numa linha de BT que já existe. No mercado secundário, que serve como um indicador da taxa que os investidores podem exigir na operação, a "yield" é de -0,347%. Está perto da taxa de depósito do BCE (-0,40%). Da última vez que Portugal emitiu a seis meses, em meados de Julho, conseguiu um juro de -0,292%, um mínimo histórico. Já no prazo a 12 meses, será lançada uma nova linha de BT, não existindo referencial no mercado secundário sobre quanto os investidores estão a pedir por títulos com este prazo.