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Ao minuto20.07.2022

Europa recua pressionada por gás russo. Petróleo e ouro caem. Euro cede ligeiramente

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Reuters
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20.07.2022

Europa em queda com receio de um corte no gás russo

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.

Os principais índices do Velho Continente encerraram o dia no vermelho, ensombrados por receios de a Rússia não autorizar a reabertura do gasoduto Nord Stream 1. As perdas foram, no entanto, atenuadas pela divulgação de bons resultados de empresas norte-americanas.

O índice de referência Europeu, Stoxx 600, desvalorizou 0,21%, com metade dos setores a registarem quedas. As  maiores descidas sentiram-se nas 'utilities' (gás, água e luz, -0,91%), no setor alimentar (-0,88%) e na banca (-0,84%).

Em sentido contrário, destaque para o setor da tecnologia, que valorizou 2,05%, animado pelos bons resultados da Netflix.


Entre os principais índices da Europa Ocidental, o italiano FTSEMIB desvalorizou 1,60%, o espanhol IBEX 35 caiu 1,18%, o britânico FTSE 100 desceu 0,44%, o francês CAC-40 caiu 0,27% e o alemão Dax 0,20%.

Os mercados continuam receosos em relação ao impacto de uma suspensão do abastecimento de gás russo à Europa, ainda que o Presidente Vladimir Putin tenha assegurado que o gasoduto Nord Stream 1 vai voltar a operar na quinta-feira. No entanto, Putin alertou que, caso a questão da turbina não seja resolvida, a exportação de gás ficará significativamente reduzida.

Já a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que um corte total do gás russo é "um cenário provável", e propôs, por isso, que a União Europeia reduza o consumo de gás natural em 15% nos próximos oito meses. Só a Alemanha arrisca um corte de 4,8% na sua economia se a Rússia suspender o fornecimento de gás natural, de acordo com o Fundo Monetário Internacional.

"Não esperamos uma melhoria sustentada do sentimento dos mercados até os investidores conseguirem ter mais clareza sobre o desenvolvimento da economia, as políticas do banco central e os riscos políticos", disse à Bloomberg Mark Haefele, do UBS Global Wealth Management.

20.07.2022

Petróleo cai com aumento de stocks em Cushing

Se os preços subirem muito, o consumo pode diminuir e a capacidade de armazenamento pode ficar comprometida.

Os preços do "ouro negro" seguem em queda, pressionados pelo crescimento dos inventários de crude nos Estados Unidos no seu maior hub de armazenamento.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a ceder 0,74% no contrato de setembro para 106,56 dólares por barril.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, recua 0,93% para 103,25 dólares por barril.

 

As reservas norte-americanas de crude diminuíram em 446 mil barris na semana passada, mas em Cushing aumentaram em 1,143 milhões de barris, contra 316 mil barris uma semana antes.

 

Uma vez que Cushing funciona como o ponto de fixação do preço do WTI, o aumento das reservas pressiona os preços "spot", originando o chamado contango – quando os contratos de futuros têm preços superiores aos de entrega imediata – e faz cair os preços locais face ao crude que é entregue noutras regiões do mundo.

20.07.2022

Incerteza na Europa pressiona moeda única

O euro está a desvalorizar ligeiramente face ao dólar, após quatro dias consecutivos de queda da "nota verde". A justificar este recuo da "moeda única" poderá estar o aperto monetário por parte do Banco Central Europeu na próxima reunião, marcada para quinta-feira, e o tema do gás natural.

A Rússia já anunciou que o funcionamento do Nord Stream 1 será retomado na próxima quinta-feira, mas a incerteza quanto à situação energética na Europa mantém-se. 

O euro recua 0,15% em relação ao dólar, estando a valer 1,0212 dólares.

Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg - que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – soma 0,14% para 106.824 pontos.


20.07.2022

Ouro cai ligeiramente pressionado por queda nos ETFs

Todos os metais preciosos tiveram um desempenho negativo em 2021. Este ano, a platina deve valorizar.

O ouro mantém-se a negociar em queda e segue a negociar perto de mínimos de 11 meses, numa altura em que os investidores pesam o declínio prolongado nos Exchange-Traded Funds (ETF) de ouro e o recente desempenho do dólar.

O "metal amarelo" desce 0,20% para 1.798,31 dólares por onça, ao passo que a platina cai 1,19% para 867,75 dólares e o paládio recua 0,91% para 1.862,99 dólares.

Os ETF de ouro - produtos negociados em bolsa, cujo principal objectivo é replicar o desempenho de um determinado índice, commodity ou cabaz de ativos -, estão a cair há 15 dias, o período mais longo desde março de 2021, segundo a Bloomberg.

Os investidores aguardam pelos próximos passos do Banco Central Europeu para combater a inflação, numa altura em que está em cima da mesa uma subida em 50 pontos base das taxas de juro na próxima quinta-feira.

20.07.2022

Wall Street arranca sessão mista, com Europa com receio de corte do gás russo

As bolsas norte-americanas arrancaram a sessão de forma mista. Enquanto o Dow Jones e o S&P 500 começaram a negociação no vermelho, o tecnológico Nasdaq Composite deu o pontapé de saída no verde, impulsionado pelos resultados trimestrais da Netflix, que superaram as previsões.

O industrial Dow Jones cai 0,22% para 31.756,29 pontos, enquanto o Standard Poor's 500 (S&P 500) desce 0,14% para 3931,19 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite, por sua vez, soma 0,61% para 11.784,33 pontos.

As notícias de que a União Europeia está a preparar-se para um possível corte no fornecimento de gás por parte da Rússia agravaram o sentimento de risco dos investidores. Esta hipótese empurrou os investidores para os ativos refúgio, numa altura em que as obrigações da dívida norte-americana subiram e a yield a dez anos caiu abaixo dos 3%.

20.07.2022

Europa mista na véspera da reunião do BCE

As principais praças europeias estão a negociar de forma mista, um dia antes da decisão Banco Central Europeu em relação à subida das taxas de juro.

Até ontem, o aumento estava a ser apontado para os 25 pontos base, mas com a escalada da inflação na Zona Euro, a taxa poderá vir a subir 50 pontos base.

O índice de referência europeu, Stoxxx 600, valoriza 0,22%, sem nenhum setor a registar ganhos ou perdas acima de 1%. O setor que mais soma são as matérias-primas e o petróleo e gás, que têm estado em destaque numa altura em que está a ser analisada a possibilidade de um corte de gás russo à Europa. A registar as maiores quedas está o setor automóvel.

Nos principais movimentos de mercado está uma das maiores empresas de semicondutores a nível mundial, a ASML, que perde 3,5% depois de ter revisto em baixa o crescimento para o resto do ano.

"Dias como ontem mostram-nos que os mercados não se movimentam em linha reta, e mostra-nos também que os investidores em ações estão menos negativos do que antes" indica Bilal Hafeez, analista da Macro Hive à Bloomberg. "Ainda assim, o risco iminente para os mercados daqui para a frente é de que os bancos centrais comecem a subir muito mais as taxas de juro do que é esperado", explicou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o britânico FTSE 100 sobe 0,49%, o francês CAC-40 valoriza 0,26% e o o alemão Dax ganha 0,6%. A registar uma negociação negativa está o o italiano FTSEMIB a recuar 0,62% e o espanhol IBEX 35 a cair 0,26%.

Por cá, o PSI negoceia na linha de água e ganha 0,03%

20.07.2022

"Super Mario" quer resolver impasse e gera alívio nos juros

Os juros das dívidas da Zona Euro estão a aliviar, com particular destaque para Itália, depois de na manhã desta quarta feira o primeiro-ministro Mario Draghi ter anunciado que a coligação de governo com o Movimento 5 Estrelas pode ser reconstruída.

"Super Mario" tinha apresentado a sua demissão na semana passada ao presidente italiano Sergio Mattarella, mas a carta acabou por não ser aceite e Draghi ficou encarregado de tentar formar um novo governo.

A demissão do chefe do executivo italiano podia complicar a tarefa do Banco Central Europeu de controlar o agravamento excessivo dos juros da dívida, numa altura em que os mercados lidam com muita incerteza com a questão do fornecimento de gás da Rússia à Europa.

"Se Draghi se demitir vamos ver um grande impacto nos mercados, especialmente nos 'spreads", explica Cesar Perez Ruiz analista da Pictet Wealth Management à Bloomberg. "Nós ainda estamos negativos no que toca aos juros periféricos", adiantou.

Seguido das declarações de Draghi, os juros da dívida italiana a dez anos aliviam 15,4 pontos base para 3,159%. Já a yield das Bunds alemãs a dez anos - "benchmark" para a Zona Euro - subtraem 4,6 pontos base para 1,223%.

Na Península Ibérica, a yield da dívida portuguesa a dez anos perde 7,2 pontos base para 2,303%. E os juros das obrigações espanholas com a mesma maturidade caem 8 pontos base para 2,388%.

20.07.2022

Dólar em queda pelo quarto dia consecutivo

O dólar está a registar quedas pelo quarto dia cponsecutivo, depois da paridade com a moeda única europeia ter sido atingida a semana passada.

Os investidores estão agora com as atenções viradas para as subidas das taxas de juro por parte do Banco Central Europeu e do Banco do Japão, que podem estar a desviar atenções da nota verde.

O euro ganha 0,08% em relação ao dólar, ao passo que o dólar perde 0,07% face ao iene. Já em relação á libra, depois do Reino Unido ter revelado a taxa de inflação mais elevada em 40 anos, a moeda britânica ganha 0,037% face ao dólar e perde 0,097% em relação ao euro.

Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg - que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais - recua 0,04% para 106.636 pontos.

20.07.2022

Ouro em queda, mas com esperança numa subida com a próxima reunião da Fed

O ouro mantém-se a negociar em baixa e segue perto de mínimos de 11 meses, com os investidores a medir a força do dólar e a subida das taxas de juro por parte dos bancos centrais.

O "metal amarelo" perde 0,19% para 1.708,34 dólares por onça, ao passo que a platina soma 0,31& para 880,91 dólares e o paládio perde 0,34% para 1.873,74 dólares.

Os investidores aguardam a subida das taxas de juro por parte do Banco Central Europeu e Banco do Japão, que têm reunião marcada para esta quinta-feira, ao passo que a Reserva Federal norte-americana irá reunir-se nos dias 26 e 27 de julho.

"Há de facto margem para um alívio à medida que nos aproximamos da reunião da Fed onde podemos assistir a uma pequena subida e talvez preços a voltarem aos 1.750 dólares a curto-prazo", indica Suki Cooper analista Standard Chartered à Bloomberg.

20.07.2022

Petróleo cai com inventários de crude nos EUA acima do esperado. Gás sobe à espera de Nord Stream

Se os preços subirem muito, o consumo pode diminuir e a capacidade de armazenamento pode ficar comprometida.

O petróleo está a negociar em queda, após três dias em terreno positivo, depois de esta terça-feira terem surgido dados que apontam para um aumento dos inventários de crude norte-americanos e para a queda do dólar.

Os investários registaram um aumento de quase 2 milhões de barris na última semana, de acordo com estimativas da Administração de Informação em Energia, acima do esperado.

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, perde 1,11%, para 106,16 dólares por barril. Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, cai 1,34% para 102,82 dólares por barril.


Já o gás negociado em Amesterdão e referência para a Europa valoriza 1,46% para 156,5 euros por por megawatt-hora.

O gasoduto Nord Stream está encerrado desde dia 11 de julho e tem reabertura estimada para esta quinta-feira - hoje, a Comissão Europeia deve apresentar um um plano de contingência para o consumo de gás no inverno, caso a infraestrutura não seja reaberta. A Reuters indica, citando fontes oficiais, que a Comissão deverá propor um corte de 10 a 15% no gás proveniente da Rússia.

Vladimir Putin já avisou que planeia retomar as exportações de gás para a Alemanha e Europa, assim que a manutenção for concluida. No entanto, o presidente russo explica que o gasoduto vai funcionar apenas a 20% da capacidade máxima (depois da guerra estava nos 40%) e justifica com a lenta manutenção dos equipamentos técnicos, agravada pelas sanções que dificultam todo o processo.

"Há duas turbinas funcionais que bombeiam 60 milhões de metros cúbicos por dia. Se uma não for devolvida, só vai haver a outra, o que dá 30 milhões de metros cúbicos. A Gazprom tem alguma coisa a ver isso?", questionou Putin, em resposta às perguntas dos jornalistas em Teerão, na capital do Irão.

20.07.2022

Europa aponta para arranque de negociação com ligeira subida. Didi anima praças asiáticas

As principais praças europeias estão a apontar para uma negociação em terreno positivo, embora com ganhos ligeiros. Do outro lado do mundo, na Ásia, a sessão foi positiva e marcada por um dólar mais fraco e pelo possível fim da investigação à gigante tecnológica chinesa Didi.


Esta terça-feira o Wall Street Journal avançou que a investigação do regulador chinês à empresa de mobilidade rival da Uber pode estar perto de terminar, mas não antes de ser paga uma coima de mil milhões de euros. Em causa estão quebras na confidencialidade dos dados.

Esta penalização pode abrir caminho para Pequim deixar de impedir a criação de novos utilizadores na plataforma e permitir que a "app" possa estar novamente disponível nas lojas de aplicações chinesas, o que animou os investidores.


O sentimento positivo contagiou outras tecnológicas, como a Alibaba, que ganhou 3,87%, ao passo que a vendedora de videojogos Tencent registou uma subida de 2,04%. A negociação no continente asiático foi também impactada pelos resultados da Netflix, melhores que o esperado e que estão agora a colocar uma perspetiva otimista na época de resultados do segundo trimestre das empresas norte-americanas.


No Japão, o Topix subiu 2% e o Nikkei valorizou 2,4%. Pela China, em Hong Kong, o Hang Seng ganha 1,9% e Xangai soma 0,7%. Por fim, na Coreia do Sul, o Kospi pula 1%. O Euro Stoxx 50 valorizam 0,2%.


Na Europa os investidores vão estar a digerir dados divulgados esta manhã sobre a inflação no Reino Unido, que atingiu o valor mais alto em 40 anos em junho fixando-se nos 9,4%, depois de ter sido de 9,1% em maio. Estes novos valores colocam maior pressão no Banco de Inglaterra para um aumento mais agressivo das taxas de juro na reunião de agosto. O governador Andrew Bailey já levantou a hipótese de uma subida em 50 pontos base.


Ainda hoje, é divulgada a estimativa rápida de julho para a confiança do consumidor na Zona Euro.

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