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Ao minuto22.08.2024

Europa fecha maioritariamente em alta com corte de juros à vista

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quinta-feira.

O BBVA deu o pontapé de saída no pagamento de dividendos do Euro Stoxx 50 e até meados de junho a “época” fica terminada.
Andrew Kelly/Reuters
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22.08.2024

Europa fecha maioritariamente em alta com corte de juros à vista

As principais bolsas europeias fecharam maioritariamente com ganhos esta quinta-feira, com a publicação de alguns indicadores económicos a irem ao encontro do que o BCE pretende para voltar a cortar as taxas de juro.

O Stoxx 600, de referência para o continente europeu, valorizou 0,35% para 515,74 pontos, subindo pela segunda sessão consecutiva, com o impulso do setor do retalho.

Entre os índices nacionais, o alemão DAX e o britânico FTSE ganharam 0,24% e 0,06%, respetivamente, enquanto o francês CAC recuou 0,01%.

Noutras praças, Milão (FTSE MIB) praticamente estabilizou, Amesterdão (AEX) subiu 0,8% e Madrid (IBEX) ganhou 0,37%.

Os dados desta quinta-feira indicaram uma ligeira subida da atividade do setor dos serviços da Zona Euro, assim como um abrandamento dos aumentos salariais, o que poderá dar margem ao banco liderado por Christine Lagarde para descer novamente as taxas diretoras.

Tal como sucedeu com a Reserva Federal (Fed) nos EUA na quarta-feira, as atas do BCE publicadas esta quinta-feira indicam que os responsáveis veem o mês de setembro como o momento apropriado para implementar o aguardado corte das taxas de juro.

Os investidores aguardam agora pelas intervenções dos banqueiros centrais, reunidos a partir desta quinta-feira no simpósio da Fed em Jackson Hole, no estado norte-americano do Wyoming, para obterem sinais sobre se os cortes se irão efetivar.  

Entre os principais movimentos de mercado, a resseguradora Swiss Re acelerou 4,5% depois de os lucros do primeiro semestre terem superado as expectativas, enquanto as ações da seguradora Aegon recuaram 5,4% depois de apresentar um prejuízo líquido no primeiro semestre.  

 

22.08.2024

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta quinta-feira, contrariando a tendência que marcou a semana até agora, numa altura em que as bolsas negoceiam em terreno positivo.

Os juros da dívida portuguesa e espanhola, com maturidade a dez anos, somaram 5 pontos base, para 2,829% e 3,050%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa e dos juros das "bunds" alemãs, referência para a região, agravaram-se 5,4 pontos base para 2,954% e 2,240%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, avançaram 6,9 pontos base para 3,959%.

22.08.2024

Petróleo recupera com indicadores técnicos a alertarem para queda excessiva dos preços

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

Os preços do petróleo estão a negociar em forte alta, após quatro sessões de perdas consecutivas, numa altura em que os investidores avaliam os níveis técnicos, nomeadamente o índice de força relativa, que apontam para que a recente desvalorização tenha sido demasiado expressiva.

O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os Estados Unidos, ganha 2,11% para 73,45 dólares por barril, enquanto o Brent, o "benchmark" para o continente europeu, pula 2,09% para 77,64 dólares.

As recentes quedas têm sido geradas por duplas preocupações tanto do lado da oferta como da procura. Isto numa altura em que o grupo de produtores da OPEP+ vai começar, no próximo trimestre, a colocar mais crude no mercado.

No entanto, as previsões da Agência Internacional de Energia vêm os "stocks" a aumentar no próximo ano, o que deverá pressionar os preços face à enchente no mercado. Ao mesmo tempo, ainda do lado do consumo adensa-se com a fraqueza na China, o maior importador de crude do mundo, que continua a gerar elevada incerteza.

22.08.2024

Dólar em recuperação penaliza "rally" do ouro. Metal perde mais de 1%

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

Os preços do ouro estão a desvalorizar de forma significativa esta quinta-feira, já abaixo do patamar histórico dos 2.500 dólares por onça ultrapassado na passada sexta-feira. O metal está a ser pressionado por uma subida do dólar, que o torna mais caro para compradores em moeda estrangeira. 

O ouro perde 1,11% para 2.484,69 dólares por onça.

Os investidores seguem a aguardar um discurso de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal, em Jackosn Hole, agendado para esta sexta-feira.

"A interrupção da fraqueza do dólar norte-americano, que parece ter recuperado hoje, retirou ao ouro o seu recente impulso", afirmou à Bloomberg Nicky Shiels, diretor de estratégia de metais da MKS.

No mercado cambial, a "nota verde" recupera da forte desvalorização, com o mercado assumir que a queda foi demasiado expressivo. A esta hora recupera 0,37% para 0,9002 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - soma 0,49% para 101,537 dólares

22.08.2024

Crescente expectativa de corte de juros pela Fed dá força a Wall Street

Os investidores estão a apalpar terreno, enquanto digerem o novo cenário político nos Estados Unidos.

Com as crescente expectativa de um corte de juros pela Reserva Federal em setembro, os principais índices norte-americanos seguem esta quinta-feira a negociar em alta. As atenções continuam a centrar-se no discurso do presidente da Fed, Jerome Powell, no simpósio do banco central em Jackson Hole.

As expectativas relativamente a um alívio da política monetária receberam um novo impulso esta quarta-feira, depois de as atas da última reunião do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC) terem indicado que uma "vasta maioria" de membros vê um corte de juros em setembro como "apropriado".

O S&P500 soma 0,23% para 5.633,69 pontos, tendo negociado em alta em nove das últimas 10 sessões, enquanto o Dow Jones Industrial Average cede 0,021% para 40.887,79 pontos. O Nasdaq Composite ganha 0,35% para 17.979,95 pontos, mantendo-se o bom momento em bolsa das tecnológicas.

Ainda a impulsionar estes três índices estão dados do emprego nos EUA conhecidos ontem e hoje. Uma revisão do Departamento de Trabalho mostrou que podem podem ter sido criados menos 818 mil empregos nos 12 meses até março deste ano, face aos 2,9 milhões inicialmente apontados - uma nova indicação de que o mercado de trabalho poderá não ter estado tão robusto como os dados iniciais apontavam.

Há pouco foram ainda conhecidos os números de pedidos de subsídio de desemprego, também do lado de lá do Atlântico, que aumentaram na semana passada. No entanto, os números ainda sugerem um arrefecimento gradual do emprego.

"O mercado de trabalho está a arrefecer, mas a verdadeira questão é: até que ponto?", comentou à Reuters Peter Cardillo, economista-chefe da Spartan Capital Securities, acrescentando que "devemos (esperar) pelos números do desemprego de agosto e depois ver se a Fed vai responder de uma forma mais enérgica".

Entre os principais movimentos de mercado, a empresa de "software" Snowflake perde mais de 10%, mesmo depois de a empresa ter revisto em alta as projeções de resultados para o acumulado do ano. Os analistas estão a atribuir o movimento ao facto de as projeções de aumento das receitas não serem acompanhadas de um crescimento da margem.

A Paramount, por sua vez, sobe mais de 1%, depois de a Reuters ter noticiado que Edgar Bronfman terá revisto em alta a sua proposta para adquirir a empresa, oferecendo seis mil milhões de dólares para ficar com a acionista maioritária National Amusements e uma participação minoritária na Paramount.

22.08.2024

Taxas Euribor recuam a três, seis e 12 meses

As taxas Euribor inverteram a tendência de quarta-feira e desceram a três, seis e 12 meses.

A Euribor a três meses recuou 0,001 pontos face ao dia anterior, para 3,541%, continuando acima das taxas Euribor a seis e 12 meses.

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, desceu hoje 0,002 pontos para 3,408%.

No dia 16 de agosto situou-se em 3,367%, um mínimo desde 11 de abril de 2023, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a junho apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,7% e 25,7%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, recuou 0,029 pontos para 3,133%.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente do BCE, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que, entretanto, forem sendo conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em julho voltou a descer a três, a seis e a 12 meses, mas mais acentuadamente no prazo mais longo, tendo baixado 0,040 pontos para 3,685% a três meses (contra 3,725% em junho), 0,071 pontos para 3,644% a seis meses (contra 3,715%) e 0,124 pontos para 3,526% a 12 meses (contra 3,650%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

22.08.2024

Europa pinta-se de verde. JD Sports dispara quase 5%

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.

As bolsas europeias arrancaram a penúltima sessão da semana no verde, com o setor do retalho a ser o principal impulsionador das praças do Velho Continente. Isto acontece num dia em que ficou conhecida a estimativa rápida dos índices dos gestores de compras (PMI) na Zona Euro, que apontaram para uma atividade empresarial robusta, apesar das empresas terem aumentado os preços. 

O índice de referência europeu, Stoxx 600, avança 0,47% para 516,36 pontos, estendendo os ganhos registados na sessão desta quarta-feira. A travar uma maior valorização está o setor mineiro, que recua 0,52% a esta hora.

A empresa britânica JD Sports é uma das cotadas que mais avança esta manhã e a principal impulsionadora do setor do retalho. A JD Sports dispara quase 5% para 1,34 libras por ação, depois de ter revelado que as suas vendas cresceram 2,4% no segundo trimestre do ano. Apesar dos resultados positivos, a empresa manteve o "guidance" para o resto do ano e para 2025, justificando a decisão com a volatilidade que o mercado de retalho desportivo tem registado.

Por sua vez, a Aegon desvaloriza 5,37% para 5,50 euros, depois de ter apresentado resultados semestrais abaixo do esperado. A seguradora registou prejuízos de 65 milhões de euros na primeira metade do ano, em comparação com os lucros de 609 milhões que o Morgan Stanley previa.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX soma 0,28%, o francês CAC-40 valoriza 0,30%, o italiano FTSEMIB ganha 0,22%, o britânico FTSE 100 avança 0,38% e o espanhol IBEX 35 ganha 0,6%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,4%.

22.08.2024

Juros da dívida agravam-se na Zona Euro. Alemanha lidera subidas

Os juros da dívida das principais economias europeias voltaram a agravar-se em toda a linha, com as yields alemãs, de referência para a região, a liderarem as subidas.

As Bunds alemãs a 10 anos aumentam 2,5 pontos base para 2,212%, enquanto os juros dos títulos equivalentes de França avançam 2 pontos base para 2,919%. 

As yields das obrigações do Tesouro nacionais a 10 anos crescem 1,4 pontos base para 2,793%, enquanto os juros dos títulos espanhóis, com a mesma maturidade, sobem 1,6 pontos base para 3,016%. Já as yields da dívida italiano a 10 anos avançam 1,5 pontos base para 3,569%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, agravam 1,1 pontos base para 3,901%.

22.08.2024

Dólar estável após atingir mínimos de mais de um ano em relação ao euro e à libra

O dólar está a negociar perto de mínimos de um ano em relação ao euro e à libra, numa altura em que os sinais cada vez mais "dovish" da Reserva Federal (Fed) norte-americana, bem como um mercado laboral enfraquecido, consolidam as expectativas de um corte nas taxas de juro já em setembro.

Apesar de ter atingido mínimos de mais de um ano esta madrugada, o dólar encontra-se, agora, a recuperar algum do terreno perdido em relação ao euro. A moeda europeia desvaloriza 0,10% para 1,1139 dólares. Já a libra continua a crescer face à divisa norte-americana e ganha 0,05% para 1,3098 dólares.

O índice do dólar – que mede a força da "nota verde" em relação às suas principais concorrentes – mantém-se inalterado nos 101,19 pontos, depois de ter caído para mínimos deste ano na quarta-feira.

Os investidores estão praticamente certos que o banco central norte-americano vai começar a cortar nos juros já em setembro e já só falta saber o tamanho desse mesmo corte. Os "traders" estão a apostar numa probabilidade de 38% de a Fed cortar as taxas de juro em 50 pontos base na próxima reunião – mais 10 pontos percentuais do que na manhã de quarta-feira, segundo a CME FedEWatchTool.

22.08.2024

Ouro em queda ligeira à espera de Powell

O ouro está a perder algum terreno esta quinta-feira, numa altura em que os investidores aproveitam o mais recente escalar no preço deste metal para retirar mais-valias. O metal precioso recua 0,24% para 2.506,51 dólares por onça, afastando-se dos máximos históricos de 2.531,75 dólares.

Os preços do ouro têm negociado num intervalo relativamente estreito esta semana, numa altura em que os investidores estão à procura de novos catalisadores para decidir os próximos passos. A centrar a atenção dos "traders" vai estar o discurso do presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana Jerome Powell em Jackson Hole, uma intervenção que os mercados esperam que dê sinais sobre o futuro da política monetária.

Na quarta-feira, a Fed divulgou as atas da última reunião do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC), onde uma grande maioria dos membros indicou acreditar que, se os dados continuarem em linha com o esperado, será "apropriado" começar a cortar nas taxas de juro já em setembro.

O ouro, como não rende juros, tende a beneficiar de uma política monetária menos restritiva.

22.08.2024

Petróleo volta a perder terreno e negoceia em mínimos de oito meses

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

O petróleo continua a ser bastante pressionado por preocupações com a procura global da matéria-prima e negoceia, neste momento, perto de mínimos de oito meses, depois de ter conseguido recuperar algum terreno na tarde desta quarta-feira.

O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os EUA, cai 0,28% para 71,73 dólares por barril, enquanto o Brent, o benchmark para o continente europeu, perde 0,11% para 75,97 dólares.

Novos dados sobre o mercado laboral norte-americano também estão a preocupar os mercados e a pôr em causa a saúde da maior economia mundial. Uma revisão dos dados laborais indica que podem ter sido criados menos 818 mil empregos nos 12 meses até março – o que contrasta com os 2,9 milhões inicialmente apontados.

Nas últimas semanas, o petróleo acabou mesmo por perder todos os ganhos anuais que tinham conquistado em 2024, com as preocupações a nível de consumo nas duas maiores economias do mundo (EUA e China) a pressionarem os preços, mesmo com a redução de oferta por parte da OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados).

A perspetiva de um acordo entre Israel e o Hamas no Médio Oriente tem também exercido grande pressão sobre os preços do petróleo nas últimas sessões. Na quarta-feira, o presidente norte-americano Joe Biden reuniu-se com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu para discutirem um possível cessar-fogo na região. 

22.08.2024

Ásia sem rumo com investidores cautelosos. Xiaomi dispara quase 9%

As bolsas asiáticas encerraram a sessão desta quinta-feira em território misto, enquanto a Europa aponta para uma abertura sem tendência definida. Isto numa altura em que os investidores aguardam pelo discurso de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal (Fed) norte-americana, em Jackson Hole, e pela presença do governador do Banco do Japão no parlamento nipónico.

Pela China, o Hang Seng de Hong Kong encerrou a sessão a valorizar 0,5%, enquanto o Shanghai Composite caiu 0,3%. Apesar do sentimento misto, as bolsas chinesas beneficiaram do bom desempenho das ações da Xiaomi, que dispararam quase 9%, depois de a tecnológica ter apresentado resultados trimestrais acima das expectativas.

Já pelo Japão, o Topix valorizou 0,25%, enquanto o Nikkei avançou quase 0,7%. Os mercados vão estar atentos à presença de Kazuo Ueda no parlamento japonês, onde o governador vai responder às questões dos legisladores do país na sexta-feira. Advinham-se sessões de intenso escrutínio, depois das decisões "hawkish" do banco central terem contribuído para uma turbulência nos mercados financeiros a nível global em julho.

Na Coreia do Sul, o Topix subiu 0,16%, depois de o governador do banco central coreano, Rhee Chang-yong, ter revelado que alguns membros da entidade estariam abertos a começar um ciclo de alívio monetário nos próximos três meses.

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