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Lucros da Glintt Global disparam mais de 50% para 3 milhões até junho

Tecnológica portuguesa registou um volume de negócios de 61,1 milhões de euros, um valor idêntico ao registado no período homólogo de 2023. Faturação no mercado internacional, essencialmente em Espanha, cresceu 5,2%, mas diminuiu 2,3% em Portugal.

Luís Cocco, CEO da Glintt há cerca de um ano, garante que a empresa está atenta a oportunidades de aquisições.
Bruno Colaço
12 de Setembro de 2024 às 16:52
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Os lucros da Glintt Global, tecnológica portuguesa detida em 75% pela Associação Nacional de Farmácias, aumentaram 50,4% no primeiro semestre do ano, ascendendo a 3,02 milhões de euros, graças sobretudo à melhoria na margem operacional.


Em comunicado, enviado esta quinta-feira, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa indica que o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu 11,2 milhões de euros, refletindo uma subida de 6,8% face aos primeiros seis meses de 2023.


Esse crescimento é atribuído essencialmente à melhoria na margem EBITDA (relação entre resultado operacional e a receita líquida) - de 17,2% para 18,4% - "fruto do forte empenho na obtenção de maior eficiência operacional e da melhor adequação da oferta comercial aos clientes".


Já o volume de negócios consolidado da tecnológica especializada no setor da saúde manteve-se quase inalterado, atingindo 61,1 milhões de euros, traduzindo uma subida de 0,1% face ao primeiro semestre do ano passado. Mas a dinâmica foi distinta dentro e fora de portas: no mercado internacional, essencialmente em Espanha, a faturação cresceu 5,2%, enquanto no nacional diminuiu 2,3%.


Decompondo o volume de negócios também se encontram diferenças ao nível da evolução de desempenho entre a componente de prestação de serviços e a de vendas: A primeira registou um recuo de 1,5%, enquanto a segunda um avanço de 4,4% em termos homólogos. Para o crescimento das vendas entre janeiro e junho contribuiu, segundo a empresa, não só o mercado internacional, mas também a boa performance no mercado nacional, com um incremento na instalação de robôs e venda de equipamentos hospitalares e de infraestruturas.


A 30 de junho, a dívida líquida do grupo era na ordem dos 29,6 milhões de euros, traduzindo uma redução de cerca de 8 milhões face a 31 de dezembro do ano passado.


A Glintt renovou, no início do ano, a sua identidade corporativa, passando a designar-se Glintt Global, um chapéu sob o qual figuram duas submarcas: a Glintt Life para o mercado da saúde (presente nos hospitais e nas farmácias em Portugal e em Espanha) e a Glintt Next para o mercado das indústrias especializadas, como telecomunicações, serviços financeiros, energia e administração pública e que corporiza a consultora
tecnológica multissectorial.


Perspetivando o ano, a Glintt Global diz que espera "manter um crescimento sustentado no que respeita ao volume de negócios, ao EBITDA e ao resultado líquido", deixando ainda a nota de que "a sólida posição de tesouraria e um nível de endividamento moderado sustentam um equilíbrio financeiro que permitirá aproveitar oportunidades de investimento, caso surjam".


Em 2023, o volume de negócios da tecnológica aumentou 6,7% para 120,2 milhões de euros, o EBITDA subiu 8,4% para 20 milhões e os lucros cresceram 25,3% para 4,03 milhões.

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