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Abertura dos mercados: Bolsas em queda. Euro e petróleo em alta

As principais bolsas europeias estão a negociar em queda, recuando em torno de 1%, e acompanhando o sentimento das principais praças asiáticas. O euro e os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais.

Bloomberg
29 de Setembro de 2015 às 08:46
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Os mercados em números

PSI-20 recua 0,88% para 4.922,59 pontos
Stoxx 600 desvaloriza 1,53% para 336,33 pontos
Nikkei encerrou a recuar 4,05% para 16.930,84 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos somam 0,3 pontos base para 2,516%
Euro soma 0,18% para 1,1265 dólares
Petróleo em Londres avança 0,30% para 47,48 dólares o barril


Bolsas europeias em queda acompanham sentimento asiático

As principais praças europeias arrancaram a sessão desta terça-feira em queda, acompanhando o sentimento dos índices asiáticos. O germânico DAX lidera as quedas no Velho Continente, recuando 0,37%, seguido do francês CAC 40 e do britânico Footsie, com ambos a descerem 1,16%. O PSI-20 desvaloriza 0,88%. O Stoxx 600, índice de referência, perde 1,53%.

 

No Japão, o Nikkei encerrou a cair 4,05% e o Topix recuou 4,39%. Na China, o Shanghai Composite Index desvalorizou 2,02%. As acções asiáticas foram alvo de uma pressão vendedora, sendo que os receios em torno da evolução da economia chinesa continuam a dominar os mercados, de acordo com os analistas.

 

Toshihiko Matsuno, da japonesa SMBC Friend Securities, em declarações à Bloomberg, sustenta que "o abrandamento da China está a alastrar-se a outras economias asiáticas, ao Brasil e à Austrália e a fragilidade nos países emergentes pode ter ecos na economia mundial". "Ainda não sabemos quando os receios do mercado em relação ao abrandamento económico chinês vão terminar e por causa disso os investidores estão a voltar-se para activos mais seguros", acrescentou.

 

A marcar o dia nos mercados europeus estão os títulos da Glencore, que ontem encerraram a sessão a afundar 29,42%, depois da empresa produtora de matérias-primas ter revelado um plano de reestruturação, algo que o mercado encarou como insuficiente para fazer face às dificuldades actuais da companhia. As acções estão, esta manhã, a subir 5,74%, recuperando das perdas registadas na última sessão.

 

Juros em alta ligeira

Os juros da dívida pública portuguesa estão em alta ligeira na maioria dos prazos. As excepções estão nas maturidades a dois e a cinco anos, nas quais os juros cedem 0,3 pontos base e 0,2 pontos base, respectivamente. A dez anos, a maturidade considerada de referência, as "yields" somam 0,3 pontos base para 2,516%. No caso da Alemanha, os juros perdem 0,8 pontos base para 0,579% a dez anos. O prémio de risco da dívida nacional está igualmente em alta ligeira, situando-se nos 193,1 pontos.


Euro avança pela segunda sessão

O euro está subir 0,18% para 1,1265 dólares. Esta é a segunda sessão a subir face ao dólar. A moeda europeia está assim a inverter a tendência registada desde a última sexta-feira, altura em que a divisa norte-americana beneficiou das declarações de Janet Yellen relativamente à subida dos juros pela Reserva Federal dos EUA ainda este ano, o que pressiona o euro.

Petróleo sobe
Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais, numa altura em que os investidores aguardam por dados que poderão mostrar um fortalecimento da procura pela matéria-prima nos Estados Unidos da América. A Bloomberg escreve que a expectativa do mercado é que os números relativos às reservas de crude nos EUA mostrem uma queda pela terceira semana. Isto a poucos dias de serem conhecidos os dados relativos à criação de postos de trabalho não-agrícolas nos Estados Unidos.

 

O West Texas Intermediate sobe 0,11% para 44,48 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, soma 0,30% para 47,48 dólares por barril.

 

Ouro regista a maior queda penalizada pela Fed

O ouro está a perder terreno nos mercados internacionais, descendo 0,39% para 1127,55 dólares por onça. A penalizar a evolução da matéria-prima está a Reserva Federal dos Estados Unidos. Segundo a Bloomberg, o ouro registou a maior queda num mês devido às expectativas que a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) vá subir as taxas de juro até ao final do ano, diminuindo assim o apetite dos investidores por activos considerados como de refúgio – como é o caso do ouro.

Destaques do dia
Mota-Engil tem à venda parcerias com Novo BancoMota-Engil e Novo Banco estão a vender a empresa de concessões Ascendi e a gestora de portos Tertir. Relação entre os dois parceiros, em que a construtora é um dos maiores devedores do banco, vai mudar.

Está a Mota-Engil a preparar a retirada da unidade africana da bolsa? Está em bolsa há menos de um ano, mas nunca deu razões para sorrir. Dos 11,50 euros restam alguns euros. A Mota-Engil quer uma solução. Compra de acções próprias deixa antever uma troca de títulos para retirar a subsidiária de Amesterdão.

Certificados vão render ainda menos em OutubroTítulos de dívida vendidos no retalho vão render ainda menos a partir do próximo mês fruto dos mínimos históricos consecutivos que têm sido atingidos pelas Euribor.


Isabel dos Santos inspira-se no Continente para criar a CandandoA parceria entre Isabel dos Santos e a Sonae para instalar o Continente em Angola acabou. A empresária vai lançar a marca Candando, liderada por um ex-quadro da Sonae, e com uma imagem inspirada nos ‘hiper’ de Paulo Azevedo.

Divórcio entre Isabel dos Santos e Sonae tem impacto na Nos? Isabel dos Santos é accionista da Nos, através da Zopt. Miguel Almeida, CEO da operadora, já garantiu que os negócios entre a Sonae e a Confis não afectam a Nos.


O que vai acontecer esta terça-feira

INE. Estimativas Mensais de Emprego e Desemprego, em Agosto.

Zona Euro. Confiança dos consumidores, em Setembro [anterior: -7,1 pontos; estimativa: -7,1 pontos]

Zona Euro. Confiança dos empresários, em Setembro [anterior: 0,21 pontos; estimativa: 0,22 pontos]

Alemanha. Índice de preços no consumidor, em Setembro [anterior: 0,2%; estimativa: 0,1%]

EUA. Índice de confiança dos consumidores, em Setembro [anterior: 101,5 pontos; estimativa: 96,0 pontos].

Banco de Portugal. Estatísticas da Central de Responsabilidades de Crédito, em Agosto


(Notícia actualizada às 8h51)

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