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Petróleo desce mais de 2,5% com progressos do Irão para levantar sanções

A matéria-prima está a cair mais de 2,5% em Nova Iorque e 1,5% em Londres, depois de o Irão ter anunciado progressos no processo de levantamento das sanções internacionais, que vai permitir ao país aumentar as suas exportações de petróleo.

Bloomberg
22 de Setembro de 2015 às 12:44
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Depois de ter registado uma forte subida no início desta semana, o petróleo voltou para terreno negativo esta terça-feira, 22 de Setembro.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cai 2,59% para 45,47 dólares, depois de ter valorizado mais de 4% na segunda-feira. Já o Brent, transaccionado em Londres, desce 1,49% para 48,19 dólares, após a subida de 3% registada ontem.

Esta evolução acontece depois de o Irão ter anunciado que fez progressos no processo de levantamento das sanções impostas ao país. A suspensão gradual das sanções faz parte do acordo alcançado, em Julho, entre o Irão e seis outras potências mundiais (EUA, Reino Unido, Alemanha, França, Rússia e China) em torno do programa nuclear iraniano.
  

O fim das sanções deverá levar o país a elevar as suas exportações de petróleo, contribuindo para aumentar o excesso de oferta no mercado e, consequentemente, pressionar os preços. O Irão quer aumentar a sua produção "a qualquer custo" para garantir a sua quota de mercado o que, segundo o Goldman Sachs, poderá manter os preços baixos nos próximos 15 anos.

Pelo contrário, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) considera que a sua estratégia de preços baixos para pressionar os EUA a reduzir a produção está a resultar e prevê o regresso do barril de crude aos 80 dólares em 2020. Os especuladores seguiram o optimismo do cartel e aumentaram as apostas na subida do petróleo.

Os sinais de abrandamento da produção de petróleo nos EUA levaram os especuladores a encerrar 15 mil apostas na queda do petróleo, na semana passada. Os fundos de cobertura de risco ("hedge funds") cortaram as apostas curtas, levando o "saldo" face às apostas na subida dos preços do crude a crescer para o nível mais elevado desde 7 de Julho.

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