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Soja, alumínio, alfafa e outras matérias-primas atingidas pela guerra EUA-China

A já há muito antecipada guerra comercial entre os Estados Unidos e a China rebentou. Depois de ontem Donald Trump ter assinado um memorando de accionamento de novas tarifas aduaneiras às importações de mais de 100 produtos provenientes da China, hoje foi a vez de Pequim retaliar. E as "commodities" estão em primeiro plano nos alvos.

Bloomberg
Carla Pedro cpedro@negocios.pt 23 de Março de 2018 às 17:30

Depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, ter ontem assinado um memorando a autorizar a imposição de novas tarifas aduaneiras a produtos provenientes da China, que poderão rondar os 50 mil milhões de dólares, hoje a China retaliou.

 

O governo chinês anunciou planos para impor tarifas recíprocas, sobre o equivalente a três mil milhões de dólares (2,4 mil milhões de euros) de importações oriundas dos EUA, em resposta às medidas proteccionistas da Casa Branca.

 

Foi esse o valor que a China gastou nas compras desses produtos aos EUA, no ano passado, daí que esteja a tabelar por aí a sua estimativa.

 

Entre os produtos visados contam-se, por exemplo, soja, alumínio, aço, fruta, vinhos, carne de porco, alfafa, algodão e sorgo.

 

A ideia de Pequim é impor tarifas aduaneiras de 25% sobre a carne de porco, ao passo que produtos como o vinho (o que penalizará bastante o estado produtor da Califórnia) e fruta serão tributados com mais 15%.

 

Com este anúncio, os metais e as matérias-primas agrícolas estão a perder terreno em bolsa.

(notícia actualizada às 17:40)

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