Notícia
Levantar dinheiro com caderneta ao balcão da CGD vai custar um euro
A Caixa Geral de Depósitos vai voltar a mexer no seu preçário. E a utilização da caderneta para operações na agência vai ser um dos serviços visados por estes agravamentos.
A utilização da caderneta para operações na agência vai ser um dos serviços visados pelos agravamentos anunciados pela Caixa Geral de Depósitos (CGD). Quem fizer levantamentos ao balcão com apresentação de caderneta vai passar a pagar um euro, a partir de Maio.
Depois de no ano passado ter passado a aplicar uma taxa de um euro a quem actualizasse os movimentos da caderneta ao balcão, o banco vai agora estender esta comissão a quem a utilizar para realizar levantamentos na agência. Esta é mais uma tentativa de desincentivar os clientes de irem ao banco para fazer operações que podem realizar em outros meios.
Ainda assim, nas alterações ao preçário, a CGD realça que esta comissão não será aplicada nos seguintes casos: em que não exista ou esteja avariada a máquina da rede Caixa e a actualizadora; haja "manifesta incapacidade do cliente para a actualização de dispositivos automáticos"; o levantamento seja em conta com crédito de pensão de valor inferior a 1,5 vezes o salário mínimo nacional e que o primeiro titular tenha idade igual ou superior a 65 anos, ou os levantamentos sejam em conta base caderneta (até três movimentos por mês) ou em conta de serviços mínimos bancários com suporte em caderneta.
Nas novas Contas Caixa, já não existem cadernetas associadas. Mas há ainda mais de 100 mil clientes que apenas usam apenas a caderneta como meio de pagamento. Na apresentação das novas contas pacote, em Junho, José João Guilherme, administrador da CGD, alertava que era necessário mudar a forma como os clientes se relacionam com o banco, destacando que, face ao sector, o volume de transacções no balcão da CGD é muito superior.
"O que vão fazer é actualizar a caderneta e pequenos levantamentos e depósitos", esclareceu o mesmo responsável, acrescentando que se tratam de operações que as pessoas podem fazer no multibanco.
Depois de no ano passado ter passado a aplicar uma taxa de um euro a quem actualizasse os movimentos da caderneta ao balcão, o banco vai agora estender esta comissão a quem a utilizar para realizar levantamentos na agência. Esta é mais uma tentativa de desincentivar os clientes de irem ao banco para fazer operações que podem realizar em outros meios.
Nas novas Contas Caixa, já não existem cadernetas associadas. Mas há ainda mais de 100 mil clientes que apenas usam apenas a caderneta como meio de pagamento. Na apresentação das novas contas pacote, em Junho, José João Guilherme, administrador da CGD, alertava que era necessário mudar a forma como os clientes se relacionam com o banco, destacando que, face ao sector, o volume de transacções no balcão da CGD é muito superior.
"O que vão fazer é actualizar a caderneta e pequenos levantamentos e depósitos", esclareceu o mesmo responsável, acrescentando que se tratam de operações que as pessoas podem fazer no multibanco.