Notícia
Evergrande escapa a "default" com pagamento de 83,5 milhões à última hora
A empresa pagou toda a dívida que emitiu aos credores que a detinham quando faltava apenas um dia para entrar em "deafult". Agora há dois cupões em atraso e mais quatro até ao final do ano.
A carregar o vídeo ...
O grupo Evergrande, um conglomerado do setor imobiliário e da construção chinês, escapou, para já, ao incumprimento com os seus credores, depois de ter realizado o pagamento de um cupão cujo prazo expirou quase há 30 dias. Caso este limite de tempo tivesse sido ultrapassado - seria atingido no fim de semana -, a empresa entraria em terreno de "default".
Este cupão diz respeito ao primeiro que o Evergrande falhou, no final de setembro, e que deu origem a todos os receios que foram levantados em torno do bastante endividado setor imobiliário na China. A imobiliária angariou então os 83,5 milhões de dólares que devia aos credores e o pagamento será feito até amanhã, dia 23 de outubro, avança a Bloomberg.
Os mercados viram com bons olhos este pagamento, com as ações das empresas do setor na China a subirem pelo segundo dia em Hong Kong. Este ano, o Evergrande tem ainda de pagar mais quatro emissões de dívida que realizou.
No seguimento do caso Evergrande, várias empresas foram incapazes de cumprir o pagamento aos credores em dólares, alimentando o risco de um incumprimento generalizado a todo o imobiliário. O setor acumula 5 biliões de dólares de dívida na mão dos investidores, estima o banco japonês Nomura Holdings. O valor equivale ao produto interno bruto (PIB) do Japão, a terceira maior economia do mundo.
O gigante do imobiliário viu as ações afundarem no regresso à negociação, ontem, depois de uma suspensão de três semanas. A primeira sessão coincidiu com a divulgação de uma queda de 97% nas vendas de imóveis, durante aquele que costuma ser o pico no mercado imobiliário, agravando o problema de liquidez.
A cotação da empresa chinesa desvalorizou 14% na sessão de quinta-feira. No período em que esteve suspensa, a cotada de Pequim falhou o pagamento de dois cupões aos obrigacionistas. O último aconteceu a 12 de outubro.
Este cupão diz respeito ao primeiro que o Evergrande falhou, no final de setembro, e que deu origem a todos os receios que foram levantados em torno do bastante endividado setor imobiliário na China. A imobiliária angariou então os 83,5 milhões de dólares que devia aos credores e o pagamento será feito até amanhã, dia 23 de outubro, avança a Bloomberg.
No seguimento do caso Evergrande, várias empresas foram incapazes de cumprir o pagamento aos credores em dólares, alimentando o risco de um incumprimento generalizado a todo o imobiliário. O setor acumula 5 biliões de dólares de dívida na mão dos investidores, estima o banco japonês Nomura Holdings. O valor equivale ao produto interno bruto (PIB) do Japão, a terceira maior economia do mundo.
O gigante do imobiliário viu as ações afundarem no regresso à negociação, ontem, depois de uma suspensão de três semanas. A primeira sessão coincidiu com a divulgação de uma queda de 97% nas vendas de imóveis, durante aquele que costuma ser o pico no mercado imobiliário, agravando o problema de liquidez.
A cotação da empresa chinesa desvalorizou 14% na sessão de quinta-feira. No período em que esteve suspensa, a cotada de Pequim falhou o pagamento de dois cupões aos obrigacionistas. O último aconteceu a 12 de outubro.