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Euro sobe apesar de aumento da produtividade nos EUA
O euro valorizava 0,22% face ao dólar, com os mercados na expectativa sobre a evolução da economia norte-americana nos próximos tempos, depois da produtividade nos Estados Unidos (EUA) ter aumentado 3,5% no último trimestre de 2001.
A moeda única [EUR] cotava nos 0,8698 dólares e seguia pouco alterada face à divisa nipónica, ao transaccionar nos 116,25 ienes.
A produtividade das empresas norte-americanas cresceu a uma taxa anual de 3,5% no último trimestre do ano passado, indiciando que os cortes nos custos e investimentos ajudaram as empresas a manter aos níveis de vendas, apesar de disporem de menos funcionários.
A produtividade registou a taxa de crescimento mais elevada desde o segundo trimestre de 2000, com este a ser o terceiro trimestre consecutivo de subida deste indicador.
Esta evolução contrata com a que tradicionalmente se costuma verificar em períodos de recessão económica, em que a produtividade por norma diminui, em função da redução da actividade das empresas.
Os analistas encontram-se divididos sobre a possibilidade da economia norte-americana encetar uma recuperação no breve prazo, depois de indicadores de sinal contrário divulgados nos últimos dias.
A produção manufactureira dos Estados Unidos (EUA) voltou a contrair em Janeiro, com o índice do Institute for Suply Management (ISM), anteriormente conhecido por NAPM, a interromper a tendência de recuperação apresentada nos meses anteriores.
Cada euro vale 200,482 escudos.