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Tarifas propostas por Trump podem "atingir com força" Canadá e México

Tarifas de 20% propostas por Donald Trump para as importações da generalidade dos países podem ter mais impacto do que as de 60% especificamente dirigidas à China, que tem muitos mercados, conclui o Instituto Ifo.

Michael Reynolds/Reuters
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As tarifas sobre as importações que Donald Trump pretende introduzir podem afetar de forma mais significativa as exportações globais do Canadá e do México (com uma quebra de 14%) do que as da China (com uma quebra de 7%), de acordo com uma análise do instituto alemão Ifo.

O candidato presidencial quer impor tarifas de 60% nas importações da China e de 20% nas importações de outros países.

Numa nota de análise divulgada esta terça-feira o instituto alemão considera que a consequência prática seria um "desmantelamento" do acordo entre os Estados Unidos, o México e o Canadá, que substituiu o NAFTA e entrou em vigor em durante a anterior administração de Trump.

"Ao países na América central e do sul seriam gravemente afetados: As Honduras teriam que lidar com uma quebra de 12% nas suas exportações totais. O Panamá veria uma quebra de 9%, a Venezuela 8%, a República Dominicana e a Guatemala 7% e a Colômbia 8%".

No caso da China, embora as exportações para os Estados Unidos caiam 78% nas estimativas dos autores, "o país tem uma base de clientes global alargada, e os Estados Unidos só pesam 19% nas exportações chinesas".

Em contrapartida, "62% das exportações do Canadá são para os Estados Unidos, tal como 68% das exportações do México", lê-se na nota, que conclui que as tarifas de 20% podem ter maior impacto do que as de 60% (dirigidas à China).

As exportações do México para os Estados Unidos iriam cair 25% e as do Canadá 28%, estimam os autores.

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