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Euribor desce a três meses e sobe a seis e a 12 meses

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

Miguel Baltazar
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12h16

Euribor desce a três meses e sobe a seis e a 12 meses

A Euribor desceu hoje a três meses e subiu a seis e a 12 meses face a segunda-feira.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que recuou para 3,265%, continuou acima da taxa a seis meses (3,058%) e da taxa a 12 meses (2,798%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, subiu hoje para 3,058%, mais 0,010 pontos.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a agosto mostram que a Euribor a seis meses representava 37,6% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,2% e 25,8%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, avançou hoje, para 2,798%, mais 0,086 pontos do que na segunda-feira.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses desceu hoje, ao ser fixada em 3,265%, menos 0,003 pontos.

A média da Euribor em setembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em agosto e com menos intensidade nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em setembro desceu 0,114 pontos para 3,434% a três meses (contra 3,548% em agosto), 0,167 pontos para 3,258% a seis meses (contra 3,425%) e 0,230 pontos para 2,936% a 12 meses (contra 3,166%).

Na mais recente reunião de política monetária, em 12 de setembro, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro diretoras.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 17 de outubro na Eslovénia.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

10h09

Pessimismo contagia Europa. Setores mineiro e de luxo atiram bolsas para o vermelho

O pessimismo vivido nas bolsas asiáticas contagiou a Europa e empurrou as principais praças do continente para o vermelho. Os setores mais expostos à economia chinesa registam o pior desempenho a esta hora, numa altura em que as autoridades de Pequim decidiram "fechar a torneira" a novas medidas de estímulo económico para revitalizar a segunda maior potência mundial.

O "benchmark" para a região, Stoxx 600, recua 0,85% para mínimos de duas semanas, no 515,08 pontos. O setor mineiro é o que regista a maior desvalorização esta manhã, ao perder 4,67%, numa altura em que os preços do cobre e do minério de ferro estão a ser extremamente pressionados pela decisão das autoridades chinesas. As ações de luxo, que também contam com uma grande exposição à segunda maior economia mundial, estão a ser bastante penalizadas, com empresas como a LVGM, a Kering, a Burberry e a Hermers a registarem desvalorizações entre os 3,38% e os 7,76%.

"As medidas que foram anunciadas [há algumas semanas] foram um ótimo ponto de partida para a China, mas os mercados querem ver mais e a China ainda não foi capaz de responder", afirmou Fiona Cincotta, analista de mercados do City Index, à Reuters.

As bolsas europeias estão ainda a ser penalizadas pelas crescentes tensões comerciais entre Pequim e a União Europeia (UE). Esta terça-feira, as autoridades chinesas anunciaram que vão obrigar os importadores de brandy europeu a deixar um depósito nas alfândegas do país, numa resposta à decisão da UE de impor taxas alfandegárias adicionais sobre veículos elétricos importados da China. As ações da Remy Cointreau e da Pernod Ricard estão a reagir negativamente a esta decisão e caem, a esta hora, 8,72% e 4,22%, respetivamente.

Entre as principais praças europeias, o alemão DAX cai 0,76%, o francês CAC-40 recua 1,17% e o italiano FTSEMIB perde 0,61%, enquanto o holandês AEX desvaloriza 0,81%, o britânico FTSE 100 regista um decréscimo de 0,16% e o espanhol IBEX 35 desliza 0,61%.

09h45

Juros da Zona Euro praticamente inalterados à espera do BCE

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro encontram-se praticamente inalterados esta manhã, numa altura em que os investidores esperam uma nova flexibilização da política monetária por parte do Banco Central Europeu (BCE) já na próxima semana e aumentam as expectativas em relação à magnitude de cortes no próximo ano. 

Os juros da dívida portuguesa e da italiana, com maturidade a dez anos, encontram-se inalterados esta manhã, nos 2,762% e nos 3,569%, respetivamente. 

Por sua vez, a "yield" da dívida espanhola regista um recuo de 0,3 pontos base para 3,013%, enquanto os juros das "bunds" alemãs, de referência para a região, aliviam 0,6 pontos para 2,246%. 

Em contraciclo, os juros da dívida francesa agravam-se esta manhã 0,3 pontos base para 3,025% e mantêm-se acima dos espanhóis. 

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, perdem 1,2 pontos base para 4,195%. 

09h30

Euro recupera terreno depois de ter negociado perto de mínimos de sete semanas

O euro encontra-se a recuperar algum do terreno perdido contra o dólar nos últimos dias, depois de ter negociado perto de mínimos de sete semanas esta madrugada. A moeda única esteve a ser pressionada pelas previsões económicas por parte do governo de Olaf Scholz, que veem a economia alemã a recuar 0,2% em 2024.

A esta hora, a divisa europeia avança 0,16% para 1,0994 dólares. A "nota verde" esteve a ser impulsionada por uma reavaliação da política monetária por parte dos mercados, que apostam agora num corte de 25 pontos base nas taxas de juro por parte do banco central norte-americano, quando há uma semana a expectativa era de 50 pontos.

A maioria das divisas concorrentes ao dólar encontram-se, agora, em correção, deixando o índice do dólar da Bloomberg no vermelho. A moeda norte-americana recua 0,39% para 147,60 ienes e 0,07% para 0,8539 francos suíços. Por sua vez, a libra encontra-se a corrigir de mínimos de três semanas e avança 0,09% para 1,3095 dólares.

"Embora o dólar ainda tenha espaço para crescer neste contexto, com os investidores a reavaliarem o futuro da política monetárita, podem ser necessários novos catalisadores para a moeda", explica Kieran Williams, da InTouch Capital Markets, à Reuters.

09h29

Ouro continua em queda com Fed no radar

O ouro foi das poucas matérias-primas que fecharam o ano de 2023 com saldo positivo.

O ouro continua a perder "brilho" nos mercados internacionais e encaminha-se para o quinta dia no vermelho, numa altura em que os investidores estão cada vez mais certos que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai optar por um corte de apenas 25 pontos base nas taxas de juros.

Os mercados estavam a apostar num corte de maior magnitude na reunião deste mês, mas novos dados económicos, divulgados na sexta-feira, apontaram para um mercado laboral mais robusto do que antecipado – o que aliviou a pressão sobre a Fed para flexibilizar a política monetária de forma mais agressiva.

O metal precioso recua, a esta hora, 0,30% para 2.634,58 dólares por onça, pressionado ainda pelas "yields" da dívida soberana, com maturidade a 10 anos, que excederam os 4% pela primeira vez em dois meses. 

No entanto, os investidores vão estar atentos a uma série de dados esta semana, que podem servir de novos catalisadores para o ouro. Na quarta-feira, a Fed vai divulgar as atas da reunião de setembro, quando decidiu cortas nas taxas de juro em 50 pontos base, enquanto na quinta-feira vai ser conhecida a evolução da inflação em setembro. Os analistas preveem que a taxa de inflação desacelere pelo sexto mês consecutivo e alcance os 2,3% - cada vez mais próxima da meta de 2% definida pelo banco central norte-americano.

08h20

Brent volta a negociar abaixo dos 80 dólares sem novas medidas de apoio chinesas

Os preços do petróleo voltaram a negociaram abaixo do patamar dos 80 dólares, depois de as autoridades de Pequim terem fechado a torneira a novos apoios estatais para revitalizar a economia chinesa – pelo menos, por agora. A queda na procura por esta matéria-prima no país tem pressionado os preços do crude nos últimos meses e os investidores estavam à espera de um novo pacote de estímulos para reanimar o consumo chinês.

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – perde 1,41% para os 76,05 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – desvaloriza 1,36% para os 79,83 dólares por barril, depois de ter ultrapassado os 80 dólares durante a madrugada.

No entanto, e apesar da queda registada esta manhã, os preços do petróleo continuam bastante suscetíveis às tensões no Médio Oriente, numa altura em que os investidores aguardam por uma retaliação israelita ao ataque do Irão da semana passada.

O governo de Benjamin Netanyahu continua a lutar contra os movimentos políticos e militares apoiados pelo Irão, como é o caso do Hezzbollah e do Hamas, mantendo receios de uma guerra regional no ar. O Médio Oriente representa cerca de terço da produção de petróleo a nível mundial e relatos – desencorajados pelo presidente dos EUA  - apontam para um possível ataque de Israel às instalações petrolíferas do Irão. Caso aconteça, os preços do crude podem voltar a disparar.

07h54

China retoma negociação, mas desaponta investidores. Perdas alastram-se para Europa

Num dia em que as bolsas chinesas voltaram a negociar depois de uma semana encerradas, as ações do país ficaram aquém do "rally" registado na Ásia nas últimas sessões.

Os investidores estavam à espera de um novo pacote de estímulos para reanimar a economia por parte de Pequim, mas as autoridades chinesas ficaram-se por um discurso que aponta a possíveis medidas no futuro. "Embora o tom político ainda indique certamente um tom de apoio, as medidas limitadas parecem ter dececionado os mercados por agora", explica Lynn Song, do ING Bank NV, à Bloomberg,

O "benchmark" chinês, o CSI 300, até abriu a sessão a disparar 11%, mas, no rescaldo da conferência de imprensa em Pequim, o índice reduziu os ganhos para os 5%. Em Hong Kong, o Hang Seng também foi penalizado pela falta de apoio político à economia chinesa e acabou por encerrar com uma desvalorização de 8% - uma das maiores quedas dos últimos 16 anos.

Apesar de as bolsas chinesas terem estado encerradas na última semana, as ações de Hong Kong continuaram a negociar e beneficiaram do otimismo vivido nos mercados internacionais. A queda registada esta terça-feira configura-se também como um movimento de correção, numa altura em que os investidores mudaram o foco para as bolsas da China Continental e de Xangai – o Shanghai Composite encerrou a sessão a crescer 2,7%.

No Japão, os principais índices acompanharam as perdas registadas em Hong Kong e terminaram no vermelho. O Topix caiu 1,6%, enquanto o Nikkei perdeu 1%. Pela Coreia do Sul, o Kospi deslizou 0,59%.

Na Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em terreno negativo, com o Euro Stoxx 50 a perder 0,9%. Estes movimentos seguem as quedas registadas na segunda-feira nas bolsas norte-americanas, quando o S&P 500 cedeu 1%.  

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