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Bolsas europeias recuam com quebra na indústria automóvel

Os principais índices europeus terminaram a sessão em queda, reflectindo as preocupações dos investidores num dia em que o euro e o petróleo valorizaram e um relatório mostrou que as vendas de automóveis caíram pelo quarto mês consecutivo na região.

16 de Novembro de 2004 às 17:29
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Os principais índices europeus terminaram a sessão em queda, reflectindo as preocupações dos investidores num dia em que o euro e o petróleo valorizaram e um relatório mostrou que as vendas de automóveis caíram pelo quarto mês consecutivo na região.

A listagem de referência europeia, Dow Jones Stoxx 50, registou uma descida de 0,69%, terminando o dia nos 2.772,11 pontos. Ao longo da sessão, o euro manteve-se a ganhar terreno ao dólar, depois dos ministros das Finanças europeus terem anunciado que não pediram ao Banco Central Europeu para intervir no mercado cambial.

A valorização da moeda europeia é uma preocupação para as empresas dependentes de exportações para os EUA, como é o caso das construtoras automóveis. Hoje o dia foi de quedas para este sector, não só devido aos ganhos do euro mas também porque um relatório da Associação de Construtores Automóveis Europeus mostrou que as vendas baixaram pelo quarto mês consecutivo, perdendo 3,5% em Outubro.

A Volkswagen, maior construtora automóvel da Europa, baixou 1,41% para 34,95 euros, pressionando o índice DAX [dax], que encerrou a perder 0,41% para 4.117,22 pontos.

Em França, a Peugeot, segunda maior construtora automóvel, recuou 3,3% para 46,93 euros. As vendas da empresa caíram 12% em Outubro. A retalhista Carrefour fechou a perder 2,06% para os 36,09 euros. A empresa anunciou, depois do fecho do mercado, que chegou a acordo para vender os 22,37% que detém na Modelo Continente à Sonae SGPS. O índice francês, CAC-40 [cac], caiu 0,70% para 3.794,27 pontos.

Petróleo recupera das quedas

Os índices foram pressionados também pela subida dos preços do petróleo, que recuperaram das quedas observadas ontem. A cotação do «brent» chegou a subir 8%, atirando o barril para os 43 dólares, enquanto o crude se manteve em redor dos 47 dólares.

O FTSE [ukx], de Inglaterra, perdeu 0,68% para 4.770,40 pontos, com o HSBC, maior banco europeu por valor de mercado, a baixar 3,2% para os 923 pence. A unidade de crédito do banco, Household International, anunciou que os lucros do terceiro trimestre caíram em 32% face ao período homólogo do ano anterior.

Em Amesterdão, a Philips, maior fabricante europeia de produtos electrónicos, deslizou 2,2% para 19,19 euros, reagindo ao anúncio de que os preços no produtor subiram 1,7% em Outubro, o que pode indicar que a Reserva Federal vai subir as taxas de juro a um ritmo mais elevado do que o esperado.

O IBEX-35 [ibex], de Espanha, terminou a sessão a marcar uma queda de 0,73% para 8.458,20 pontos. O Santander centralizou as atenções dos investidores, já que hoje foi o primeiro dia em que entraram em circulação as 1,485 milhões de acções novas resultantes do aumento de capital que a empresa fez para a compra do Abbey National. Os títulos do banco caíram 0,89% para 8,91 euros.

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