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Consumo de energia nos transportes em níveis pré-pandemia em 2022

Os transportes representaram cerca de 31% do consumo final de energia na União Europeia, acima das famílias e da indústria. O transporte rodoviário continua a liderar tabela de consumo, mas foi o aéreo que mais subiu.

08 de Outubro de 2024 às 11:34
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O consumo de energia pelos transportes voltou a registar níveis pré-pandémicos em 2022. Os dados divulgados pela Eurostat esta terça-feira, 8 de outubro, mostram que, nesse ano, o setor representou 31% do total de energia consumido. 

Este valor fixa a atividade de transportes à frente do segmento da família, que registou uma taxa de consumo de 27%, e da indústria, com 25% - tornando-o assim no maior consumidor de energia final na União Europeia.

À semelhança de anos anteriores, o transporte rodoviário continua a liderar o topo da taxa de consumo de energia dentro do setor, ocupando 74% do total, o que se traduz em 10.996 petajoules (PJ).

Mas, foi o transporte aéreo que liderou as subidas face a 2021, "com um aumento impressionante de 57%", afirmou a Eurostat, para 11%, o equivalente a 1.700 PJ. No ano em análise, os níveis de consumo de energia neste segmento aéreo aproximavam-se também de valores pré-pandemia, após registar quedas acentuadas em 2020 e 2021.

Já o transporte marítimo foi responsável por 13% (1.935 PJ) e o ferroviário 1% (214 PJ) de toda a energia consumida.

Em 2022, a principal fonte de energia para circulação rodoviária continuou a ser o diesel, em 65%. A gasolina para motores seguiu-se, com um consumo de 25%, à frente das energias renováveis e biocombustíveis, que equivaleram a apenas 6%. De notar apenas que as taxas de diesel e da gasolina excluem a parcela "biocombustível" do registo.

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