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Best distribui fundos de acções geridos como “hedge funds”

Um gestor de fundos de acções e um de "hedge funds" entram na mesma loja com mil euros. O primeiro gasta todo o dinheiro e afirma que comprou tudo o que havia de melhor na loja, em termos de relação preço/qualidade. O gestor de "hedge funds" sai de lá com

03 de Maio de 2007 às 11:00
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Um gestor de fundos de acções e um de "hedge funds" entram na mesma loja com mil euros. O primeiro gasta todo o dinheiro e afirma que comprou tudo o que havia de melhor na loja, em termos de relação preço/qualidade. O gestor de "hedge funds" sai de lá com 600 euros no bolso, pois só comprou o que achou mesmo bom. O resto vai procurar a outra loja.

É assim que Paulo Baía, responsável de "research" e selecção de gestores da Société Générale Asset Management Alternative Investments (SGAM AI) defende o investimento nos tradicionais fundos de acções geridos por gestores de "hedge funds".

Como principal vantagem, este brasileiro radicado em Nova Iorque sublinha a visão mais alargada destes gestores na análise e selecção de empresas por sectores, valor em bolsa, situação geográfica e estratégias de crescimento. Isto além de estarem habituados a trabalhar com mais classes de activos além das acções e utilizarem técnicas de gestão normalmente só disponíveis para os grandes investidores.

Por isso, a SGAM AI, em parceria com o Banco Best, lançou em Portugal três fundos de acções americanas, todos dentro dos parâmetros dos tradicionais fundos de investimento regulados dentro das normas europeias (UCIT), mas geridos por casas que trabalham com "hedge funds".

Com um valor mínimo de investimento de 1.000 euros, estes três fundos, registados com o nome de SGAM AI Equity, variam nas estratégias utilizadas e no retorno esperado. Há os mais tradicionais e os mais avançados, onde se destaca o "Renaissance Institucional Equity Fund", o primeiro fundo UCIT na Europa a poder comprar opções e futuros que apostam na queda de títulos (apostar "short").

Para completar a oferta, Paulo Baía, acrescentou que a gestora francesa deverá disponibilizar, até ao final do ano, dois novos fundos do género: um global e outro centrado em acções europeias. Todos têm cobertura cambial.

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