Notícia
Aposta na queda das ações dos CTT em mínimos desde 2017
Depois da Connor Clark Lunn ter reduzido a sua posição a descoberto nos CTT para os 1,49%, a participação negativa na empresa portuguesa caiu para um mínimo desde abril de 2017.
As posições a descoberto no capital dos CTT - Correios de Portugal caíram para os 2,08%, um mínimo desde abril de 2017, mês em que os "hedge funds" que apostavam na queda das ações da empresa detinham 2,16% do capital da empresa, de acordo com os números reportados no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Segundo o regulador do mercado, atualmente existem duas entidades com posições curtas na empresa liderada por João Bento, que representam 2,08% do capital da companhia. Isto depois da Connor, Clark & Lunn Investment Management Ltd. ter reduzido a sua participação para 1,49%. Além deste "hedge fund", também a britânica BlackRock Investment Management Limited detém 0,59% sobre o capital dos CTT.
O número deste tipo de posição tem-se reduzido nos últimos meses. No final de agosto, eram sete os "hedge funds" com participações a descoberto na empresa, equivalentes a 5,7% do capital.
Esta redução drástica tem ajudado os CTT a recuperar, depois de vários meses a renovar sucessivos mínimos históricos. Até ao dia 15 de agosto, pouco depois de ter apresentado os resultados do semestre, a empresa desvalorizou mais de 40%. Desde o final de agosto as ações da empresa valorizaram 59,57% e valem agora 3 euros cada. Hoje, apesar da queda de 4,52%, foram negociadas 1,3 milhões de ações, duplicando o número médio de títulos negociados nos últimos seis meses.
A apoiar esta subida exponencial estiveram também os resultados anunciados a 30 de outubro. Os CTT fecharam os primeiros nove meses do ano com um resultado líquido de 22,9 milhões de euros, o que traduz um aumento de 99%. Este resultado "reflete a melhoria operacional da empresa e o contributo da 321 Crédito", justificou a empresa, na altura da divulgação.
A diminuição das chamadas "posições curtas" (aposta na queda) em empresas tem sido evidente também noutras cotadas da bolsa portuguesa. Depois de terem disparado para máximos de um ano no arranque de 2019, estas apostas na queda têm vindo a aliviar. BCP, CTT e REN continuam a ser as únicas alvo destas participações contrárias, mas com muito menos peso no capital.
Segundo o regulador do mercado, atualmente existem duas entidades com posições curtas na empresa liderada por João Bento, que representam 2,08% do capital da companhia. Isto depois da Connor, Clark & Lunn Investment Management Ltd. ter reduzido a sua participação para 1,49%. Além deste "hedge fund", também a britânica BlackRock Investment Management Limited detém 0,59% sobre o capital dos CTT.
Esta redução drástica tem ajudado os CTT a recuperar, depois de vários meses a renovar sucessivos mínimos históricos. Até ao dia 15 de agosto, pouco depois de ter apresentado os resultados do semestre, a empresa desvalorizou mais de 40%. Desde o final de agosto as ações da empresa valorizaram 59,57% e valem agora 3 euros cada. Hoje, apesar da queda de 4,52%, foram negociadas 1,3 milhões de ações, duplicando o número médio de títulos negociados nos últimos seis meses.
A apoiar esta subida exponencial estiveram também os resultados anunciados a 30 de outubro. Os CTT fecharam os primeiros nove meses do ano com um resultado líquido de 22,9 milhões de euros, o que traduz um aumento de 99%. Este resultado "reflete a melhoria operacional da empresa e o contributo da 321 Crédito", justificou a empresa, na altura da divulgação.
A diminuição das chamadas "posições curtas" (aposta na queda) em empresas tem sido evidente também noutras cotadas da bolsa portuguesa. Depois de terem disparado para máximos de um ano no arranque de 2019, estas apostas na queda têm vindo a aliviar. BCP, CTT e REN continuam a ser as únicas alvo destas participações contrárias, mas com muito menos peso no capital.