Notícia
Regresso do "short selling" penaliza várias cotadas europeias
Depois de o "short selling" ter estado interdito na maioria dos mercados de ações europeus, de forma a evitar maiores quedas, a sua proibição foi levantada hoje em alguns países do "velho continente". E muitas cotadas já se estão a ressentir.
Algumas cotadas europeias estão a ressentir-se com o levantamento das restrições sobre a aposta na queda das ações, ou "short selling", que foi proibido em meados de março pelos reguladores de mercado em vários países europeus, mas cujo veto foi levantado a partir da meia noite desta terça-feira, dia 19 de maio.
Áustria, Bélgica, França, Grécia, Itália e Espanha. Os reguladores de todos estes países optaram por banir a entrada de novas posições curtas nas empresas cotadas em bolsa, a meio do mês passado, quando os mercados registaram mínimos, para impedir que as quedas fossem ainda mais avolumadas, devido ao impacto do novo coronavírus.
Mas hoje, segundo um comunicado da ESMA, estes países decidiram levantar as restrições. Em Itália, a Commissione Nazionale per le Società e la Borsa (CONSOB) optou também por voltar a permitir apostas na queda das suas cotadas, mesmo com o prazo desta proibição a terminar apenas no próximo dia 18 de junho.
Uma posição curta, ou a descoberto, que precede uma venda a descoberto ("short selling") é uma aposta especulativa na queda dos mercados financeiros, que permite aos investidores ganhar dinheiro com o declínio das cotações dos ativos. Por norma, a existência de uma grande percentagem de posições curtas conduz a quedas nas empresas em questão.
Com o regresso da sua negociação, algumas cotadas europeias estão já a ressentir-se. É o caso da austríaca Voestalpine AG, do banco francês Natixis SA e da espanhola Actividades de Construccion y Servicios SA, que hoje estão entre os piores desempenhos no "velho continente".
Apesar do levantamento destas restrições, a ESMA continua a obrigar que os fundos de investimento que aumentem ou diminuam a sua percentagem de "short selling" em pelo menos 0,1% continuem a comunicá-lo até ao próximo dia 16 de junho.
Em Portugal, a CMVM não avançou com a mesma proibição do que as restantes congéneres europeias.
Atualmente, as apostas nas quedas das cotadas portuguesas estão em máximos de um ano e meio, com cinco cotadas com participações a descoberto: BCP, CTT, REN, Nos e Mota-Engil.
No entanto, hoje as posições curtas no BCP caíram para mínimos de um mês para os 1,23%, após a norte-americana BlackRock ter anunciado uma redução desse tipo de posição no banco liderado por Miguel Maya de 0,7% para os 0,55%.
Áustria, Bélgica, França, Grécia, Itália e Espanha. Os reguladores de todos estes países optaram por banir a entrada de novas posições curtas nas empresas cotadas em bolsa, a meio do mês passado, quando os mercados registaram mínimos, para impedir que as quedas fossem ainda mais avolumadas, devido ao impacto do novo coronavírus.
Uma posição curta, ou a descoberto, que precede uma venda a descoberto ("short selling") é uma aposta especulativa na queda dos mercados financeiros, que permite aos investidores ganhar dinheiro com o declínio das cotações dos ativos. Por norma, a existência de uma grande percentagem de posições curtas conduz a quedas nas empresas em questão.
Com o regresso da sua negociação, algumas cotadas europeias estão já a ressentir-se. É o caso da austríaca Voestalpine AG, do banco francês Natixis SA e da espanhola Actividades de Construccion y Servicios SA, que hoje estão entre os piores desempenhos no "velho continente".
Apesar do levantamento destas restrições, a ESMA continua a obrigar que os fundos de investimento que aumentem ou diminuam a sua percentagem de "short selling" em pelo menos 0,1% continuem a comunicá-lo até ao próximo dia 16 de junho.
Em Portugal, a CMVM não avançou com a mesma proibição do que as restantes congéneres europeias.
Atualmente, as apostas nas quedas das cotadas portuguesas estão em máximos de um ano e meio, com cinco cotadas com participações a descoberto: BCP, CTT, REN, Nos e Mota-Engil.
No entanto, hoje as posições curtas no BCP caíram para mínimos de um mês para os 1,23%, após a norte-americana BlackRock ter anunciado uma redução desse tipo de posição no banco liderado por Miguel Maya de 0,7% para os 0,55%.