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Há países a limitar o “short selling”

Os reguladores de alguns países europeus, como França, Espanha e Itália, estão a banir a entrada de novas posições curtas, ou “short selling”, nas empresas cotadas em bolsa, para impedir que as quedas sejam mais avolumadas, num momento de grande volatilidade nos mercados, devido ao impacto do novo coronavírus.

Reuters
17 de Março de 2020 às 22:22
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A francesa AMF (Autorité des Marchés Financiers) impediu cerca de 92 entradas em ações de empresas, enquanto a italiana Consob (Commissione Nazionale per le Società e la Borsa) bloqueou transações em 20 empresas, tendo o belga FSMA (Financial Services and Markets Authority) agido de forma semelhante.

Os reguladores destes três países baniram a entrada de posições curtas na sessão desta terça-feira, dia 17 de março, um movimento que Espanha alargou a um mês.

Uma posição curta, ou a descoberto, que precede uma venda a descoberto (”short selling”) é uma aposta especulativa na queda dos mercados financeiros, que permite aos investidores ganhar dinheiro com o declínio das cotações dos ativos. Por norma, a existência de uma grande percentagem de posições curtas conduz a quedas nas empresas em questão.

Em Portugal, a CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) ainda não decidiu nesse sentido contudo, numa decisão da autoridade europeia - ESMA -, a constituição de participações a descoberto superiores a 0,1% terão que ser reportadas, contra o limite anterior de 0,5%.

Os reguladores de Reino Unido, Países Baixos e Suíça disseram, por seu turno, à Bloomberg estarem atentos a esse cenário, mas sem anunciar entraves às vendas a descoberto. 

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