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PSI-20 lidera perdas na Europa com CTT a descer 4,5%

A bolsa nacional desvalorizou pelo sétimo dia consecutivo e completou a maior série de perdas desde maio deste ano. A queda de mais de 4% dos CTT levou o PSI-20 a liderar as quedas entre os índices europeus.

As bolsas mundiais viveram um período dourado de ganhos. Mas a chegada de 2018 inverteu a tendência de ganhos nos mercados financeiros globais. Após anos de máximos e com um nível de volatilidade crescente nos mercados, os especialistas recomendam maior cautela na hora de investir. A aposta recai em empresas de qualidade. 

'O foco continua a estar no crescimento do lucro por acção e nos nomes que podem entregar este crescimento a médio prazo', refere a Amundi. A gestora alerta para uma rotação no mercado para empresas de maior qualidade e realça que prefere empresas norte-americanas, devido ao ambiente de forte subida dos lucros e 'ao facto de os riscos relacionados com a regulação terem sido identificados e descontados [no valor das cotações]. A Pictet também aponta uma estratégia mais defensiva, identificando oportunidades no sector do consumo e da saúde, ao mesmo tempo que passou a assumir uma posição 'neutral' no sector financeiro, face aos riscos actuais.

'No bloco europeu, os sectores de telecoms e 'utilities' continuam a apresentar múltiplos de PER com o maior desconto face à mediana, sendo penalizados pela superior
alavancagem dos seus balanços', nota o BiG, no seu 'outlook' para o terceiro trimestre. O sector industrial, de cuidados de saúde e consumo são outros em que o banco vê oportunidades na Europa.
Reuters
21 de Novembro de 2019 às 16:48
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A bolsa nacional liderou as quedas entre os principais mercados europeus e fechou o dia a cair 0,9% para os 5.172,77 pontos. Com esta perda alargou o número de sessões consecutivas em que fecha a negociar em território negativo para sete e completou a maior série negativa desde maio deste ano.

A contribuir para este cenário estiveram 14 cotadas a desvalorizar, duas a subir e as restantes duas a negociar de forma estável.

Lá fora, os avanços e recuos da relação comercial entre os Estados Unidos e a China continuam a pautar o ritmo dos mercados. A ecoar nas praças bolsistas europeias está o pessimismo sobre a conclusão da primeira fase do acordo comercial parcial entre as duas maiores economias do mundo, depois de o Senado norte-americano ter aprovado ontem uma legislação que coloca o país ao lado dos protestantes de Hong Kong. 

A notícia foi mal digerida pelos representantes chineses e pode mesmo ser um entrave para a conclusão deste primeiro passo para se alcançar um acordo parcial. 

Por cá, a impactar a praça portuguesa estiveram as quedas dos CTT, que desvalorizaram 4,52% para os 3 euros por ação, e da família EDP, com a casa-mãe a perder 1,86% para os 3,646 euros por ação e a EDP Renováveis a desvalorizar 1,96% para os 10 euros. 

O Banco Comercial Português perdeu 1,03% para os 20 cêntimos por ação.

A Mota-Engil deslizou 1,25% para os 2,046 euros, num dia em que anunciou que queria reforçar o capital na Martifer juntamente com os administradores Carlos e Jorge Martins no valor de 40 milhões de euros. Por esta razão a Martifer, fora do PSI-20, desvalorizou mais de 13% para mínimos de mais de um ano.

Em contraciclo está a Pharol que hoje subiu 3,28% para os 11 cêntimos por ação, num dia em que anunciou que iria convocar uma assembleia-geral para destituir Nelson Tanureadministrador não executivo da empresa liderada por Luís Palha da Silva. 

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