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Lansdowne reduz aposta na queda das ações do BCP

O fundo de cobertura de risco britânico Lansdowne Partners reduziu as suas posições "curtas" no BCP.

David Cabral Santos
28 de Novembro de 2019 às 18:44
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O "hedge fund" britânico Lansdowne Partners reduziu para 0,92% as suas posições curtas ("shorts" – aposta na queda das ações) no BCP.

 

Sediado em Londres, este fundo de cobertura de risco foi criado em 1998 e é um dos mais antigos na Europa. Detinha uma posição curta no capital do banco de 1,03%, tendo agora quebrado a fasquia de 1%, a exemplo de outros fundos nos últimos tempos.

 

Com efeito, o número de fundos com posições negativas nas cotadas portuguesas tem vindo a diminuir nas últimas semanas.

 

Depois de terem disparado para máximos de um ano no arranque de 2019, estas apostas na queda do valor das ações têm vindo a aliviar.

Desde maio – altura em que deixou de haver posições negativas no capital da Mota-Engil e da Jerónimo Martins – são três as empresas onde os "shorts" continuam a antecipar a evolução negativa das ações (BCP, CTT e REN), mas com muito menos peso no capital.

 

No BCP apenas o Lansdowne Partners detém uma posição curta no capital do banco liderado por Miguel Maya (na foto), depois de a BlackRock e de o Marshall Wace se terem desfeito dos "shorts" que mantinham.

Esta redução das participações a descoberto coincide com um período de recuperação da bolsa portuguesa e, em especial, das ações onde estes fundos estavam a antecipar uma desvalorização.

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