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Ações dos CTT disparam mais de 3% com redução de posições curtas  

A Connor Clark & Lunn baixou a posição a descoberto no capital dos CTT em quase 10%.

07 de Janeiro de 2020 às 10:35
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Há mais um investidor a reduzir a aposta na queda das ações dos CTT, o que está a beneficiar o desempenho dos títulos na sessão desta terça-feira.

 

De acordo com a Bloomberg, o fundo Connor Clark & Lunn reduziu a posição curta no capital dos CTT em 8,4%. Tem agora 1,64 milhões de ações a descoberto, o que equivale a 1,03% do capital dos correios.

 

Este "hedge fund" tem vindo a reduzir a aposta na queda das ações dos CTT, pois no final de novembro já tinha cortado a sua posição curta para 1,49%.   

 

Em reação a este movimento, as ações dos CTT lideram os ganhos na bolsa de Lisboa esta terça-feira, com uma valorização máxima de 3,26% para de 3,234 euros.

 

Em sentido inverso ao movimento da Connor Clark & Lunn, há outro hedge fund que está a reforçar a aposta na queda das ações da empresa liderada por João Bento. Trata-se  da Blackrock Inv Management UK, que já tem uma posição "short" de 2,24% nos CTT.

 

Estes dois "hedge funds" são atualmente os únicos com posições curtas relevantes no capital dos CTT. Em conjunto tem uma posição a descoberto de 5 milhões de ações, ou 3,33% do capital.

 

Em novembro a posição curta nos CTT era inferior, representando pouco mais de 2% do capital, o que representava o nível mais reduzido desde 2017.

 

O número deste tipo de posição tem-se reduzido nos últimos meses. No final de agosto, eram sete os "hedge funds" com participações a descoberto na empresa, equivalentes a 5,7% do capital.

 

A recuperação dos resultados e a descida das posições curtas contribuíram de forma determinante para a subida das ações nos últimos meses. Desde os mínimos históricos fixados em 15 de agosto (1,761 euros), as ações já subiram 84%.
 

A diminuição das chamadas "posições curtas" (aposta na queda) em empresas tem sido evidente também noutras cotadas da bolsa portuguesa. Depois de terem disparado para máximos de um ano no arranque de 2019, estas apostas na queda têm vindo a aliviar. BCP, CTT e REN continuam a ser as únicas alvo destas participações contrárias, mas com muito menos peso no capital.

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