Notícia
Connor Clark & Lunn reduz aposta na queda dos CTT para mínimos de 2 anos e meio
O fundo canadiano voltou a reduzir a sua aposta na queda da empresa liderada por João Bento e tem agora uma posição curta de 0,89% nos CTT, o que equivale a 1,47 milhões de ações.
Com esta redução, o fundo canadiano passou a ter 1,417 milhões de ações (uma participação de 0,89%) apostadas na queda, o que representa um valor mínimo desde junho de 2017.
No final de agosto, existiam sete "hedge funds" com participações a descoberto na empresa, equivalentes a 5,7% do capital.
Os bons resultados anunciados pelos CTT referentes aos primeiros nove meses do ano passado, com um lucro líquido de 22,9 milhões de euros - uma subida de 99% em termos homólogos - são os principais catalisadores para a redução das posições a descoberto, que tendem a aumentar quando as perspetivas da empresa são mais sombrias.
Em novembro, a posição curta nos CTT era inferior, representando pouco mais de 2% do capital, o nível mais reduzido desde 2017.
A diminuição das posições curtas em empresas tem sido evidente também noutras cotadas da bolsa portuguesa. Depois de terem disparado para máximos de um ano no arranque de 2019, estas apostas na queda têm vindo a aliviar. BCP, CTT e REN continuam a ser as únicas alvo destas participações contrárias, mas com muito menos peso no capital.
Hoje, as ações dos CTT acompanharam o cenário do índice nacional e registaram uma queda de 0,61% para os 2,910 euros cada. Foram negociadas 828.200 ações, acima da média diária dos últimos seis meses de 642.704 ações.