Notícia
Os CTT terão de estar "em todos os municípios", assegura ministro
O ministro das Infraestruturas e Habitação reiterou que os CTT terão de estar presentes em todos os municípios portugueses e voltou a admitir a possibilidade de o Estado voltar a entrar no capital da empresa de serviço postal.
O Governo vai exigir aos CTT, no âmbito da renegociação do contrato de concessão do serviço postal universal, a presença em todos os municípios do país, assegurou esta segunda-feira o ministro das Infraestruturas e Habitação. Pedro Nuno Santos disse ainda que o Estado mantém em aberto a possibilidade de entrar no capital dos CTT.
O tema dos correios foi trazido ao debate na especialidade sobre o Orçamento do Estado para 2020 (OE 2020) pelo deputado Bruno Dias, do PCP. E Pedro Nuno Santos reiterou que a renegociação do contrato de concessão vai contar com uma exigência do Governo de que a empresa liderada por João Bento esteja presente em "todos os municípios do território nacional". Isso não estava a ser cumprido, o que levou a que "os CTT desaparecessem de 33 concelhos do país", frisou.
Admitindo que existe "alguma dificuldade" por parte do Estado em conhecer o inventário de bens e equipamentos da rede postal, Pedro Nuno Santos considerou que isso não fragiliza o Estado porque "existe a possibilidade de entrar no capital da empresa".
O ministro notou que apenas quatro países privatizaram na totalidade o serviço postal: Holanda, Reino Unido, Malta e Portugal.
Pedro Nuno Santos sublinhou, mais uma vez, que "a entrada no capital da empresa não está excluída, mas também não é uma matéria, por enquanto, em cima da mesa".
O tema dos correios foi trazido ao debate na especialidade sobre o Orçamento do Estado para 2020 (OE 2020) pelo deputado Bruno Dias, do PCP. E Pedro Nuno Santos reiterou que a renegociação do contrato de concessão vai contar com uma exigência do Governo de que a empresa liderada por João Bento esteja presente em "todos os municípios do território nacional". Isso não estava a ser cumprido, o que levou a que "os CTT desaparecessem de 33 concelhos do país", frisou.
O ministro notou que apenas quatro países privatizaram na totalidade o serviço postal: Holanda, Reino Unido, Malta e Portugal.
Pedro Nuno Santos sublinhou, mais uma vez, que "a entrada no capital da empresa não está excluída, mas também não é uma matéria, por enquanto, em cima da mesa".