Notícia
Caixabank/BPI: Sonae pode vir a repensar parceria com Isabel dos Santos na Nos
A Sonae afirmou estar a acompanhar "com atenção e preocupação" as notícias referentes ao designado "Luanda Leaks", que envolve a empresária angolana Isabel dos Santos.
A Sonae pode vir a repensar a sua parceria com a empresária angolana Isabel dos Santos. Este é um cenário que os analistas do Caixabank/BPI não excluem, depois de a empresa liderada por Miguel Almeida ter dito estar a acompanhar "com preocupação" as notícias sobre o caso "Luanda Leaks".
"Pensamos que as preocupações da Sonae estão relacionadas com questões reputacionais e com um possível sentimento negativo por parte dos investidores em relação à Nos devido às recentes notícias", começam por dizer os analistas numa nota a que o Negócios teve acesso.
Em causa está a investigação levada a cabo pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, que revelou mais de 700 mil documentos que mostraram que Isabel dos Santos fez com que a Sonangol transferisse pelo menos 115 milhões de dólares de fundos públicos para o Dubai.
Perante este cenário, os analistas não excluem a possibilidade de a Sonae "vir a repensar a sua parceria com Isabel dos Santos na ZOPT, o que pode levar a algumas alterações na gestão da empresa", acrescentam os analistas, salientando que não antecipam mudanças significativas que possam penalizar as operações das empresas.
A Sonaecom, uma empresa controlada pela Sonae, tem uma posição de 50% na ZOPT, que detém, por sua vez, 52% da Nos.
A Sonae afirmou, na segunda-feira, que está a acompanhar "com atenção e preocupação" as notícias referentes ao designado "Luanda Leaks", que envolve a empresária angolana Isabel dos Santos. A empresa liderada por Cláudia Azevedo manifesta que está particularmente atenta às "alusões feitas a vários membros não executivos do Conselho de Administração da Nos", empresa participada da Sonae.
O principal visado no universo Nos das notícias do "Luanda Leaks" é Jorge Brito Pereira, presidente do Conselho de Administração da operadora e advogado de Isabel dos Santos. Mas também Mário Leite da Silva e Paula Oliveira, também mencionados na investigação, integram a administração da operadora liderada por Miguel Almeida.
"Pensamos que as preocupações da Sonae estão relacionadas com questões reputacionais e com um possível sentimento negativo por parte dos investidores em relação à Nos devido às recentes notícias", começam por dizer os analistas numa nota a que o Negócios teve acesso.
Perante este cenário, os analistas não excluem a possibilidade de a Sonae "vir a repensar a sua parceria com Isabel dos Santos na ZOPT, o que pode levar a algumas alterações na gestão da empresa", acrescentam os analistas, salientando que não antecipam mudanças significativas que possam penalizar as operações das empresas.
A Sonaecom, uma empresa controlada pela Sonae, tem uma posição de 50% na ZOPT, que detém, por sua vez, 52% da Nos.
A Sonae afirmou, na segunda-feira, que está a acompanhar "com atenção e preocupação" as notícias referentes ao designado "Luanda Leaks", que envolve a empresária angolana Isabel dos Santos. A empresa liderada por Cláudia Azevedo manifesta que está particularmente atenta às "alusões feitas a vários membros não executivos do Conselho de Administração da Nos", empresa participada da Sonae.
O principal visado no universo Nos das notícias do "Luanda Leaks" é Jorge Brito Pereira, presidente do Conselho de Administração da operadora e advogado de Isabel dos Santos. Mas também Mário Leite da Silva e Paula Oliveira, também mencionados na investigação, integram a administração da operadora liderada por Miguel Almeida.
Hoje, as ações da Nos estão a recuar 0,40% para 4,95 euros.