O índice industrial Dow Jones fechou a sessão desta quarta-feira a somar 1,06%, para 17.908,28 pontos – com todas as suas cotadas em alta, exceptuando cinco.

Já o Standard & Poor’s 500 avançou 1% para 2.082,42 pontos – naquele que foi o valor mais elevado desde 4 de Dezembro passado.

Por seu turno, o índice tecnológico Nasdaq Composite valorizou 1,55%, encerrando a valer 4.947,42 pontos.

As praças do outro lado do Atlântico estiveram a ser animadas essencialmente pelos resultados superiores ao previsto do JPMorgan & Chase relativos ao primeiro trimestre.

Os títulos do banco escalaram 4,2% depois de este reportar que os lucros entre Janeiro e Março foram impulsionados pelo corte nas remunerações. A ajudar ao optimismo do mercado esteve também o facto de as receitas do JPMorgan derivadas da actividade de negociação terem recuado menos do que a maioria dos analistas previa.

O banco reportou uma quebra dos resultados no primeiro trimestre de 2016, mas esta foi inferior ao que tinha sido projectado pelos analistas. O resultado líquido do JPMorgan caiu 6,7%, para 5,52 mil milhões de dólares, o correspondente a 1,35 dólares por acção - contra 1,25 dólares por acção antecipados pelos analistas inquiridos pela Bloomberg.

Esta subida das acções do JPMorgan deu o mote à tendência altista no sector. O Bank of America, Wells Fargo e Citigroup, que vão apresentar as suas contas esta semana, subiram todos pelo menos 2,6% na sessão de hoje.

A banca, que no acumulado deste ano está a ser o grupo do S&P 500 com pior desempenho, liderou assim os ganhos nesta sessão, com os seus 17 títulos do índice a negociarem todos no verde.

Recorde-se que muitos analistas projectam que estes resultados trimestrais sejam os piores desde a crise financeira de 2008, sendo que os seis maiores bancos do país deverão reportar uma queda de 20% dos seus lucros, de acordo com a Thomson Reuters.