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Sonae Indústria afunda 27% a antecipar entrada em bolsa de novas acções

Os títulos da Sonae Indústria já cotados estão a cair em força, a aproximar-se do preço a que vão entrar em bolsa as novas acções, já na próxima sessão.

13.º- Belmiro de Azevedo
Ascensão de Paulo acompanha a descida de Belmiro, que entrega cada vez mais a influência ao filho.
02 de Dezembro de 2014 às 12:41
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Esta quarta-feira, 3 de Dezembro, vão entrar na Bolsa de Lisboa 11,2 mil milhões de novas acções representativas do capital da Sonae Indústria, emitidas no aumento de capital realizado em Novembro. Vão estrear-se com uma cotação de 1 cêntimo. E é por isso que as 140 milhões de acções que já existiam antes do aumento de capital, já admitidas à negociação, estão a recuar em força.

 

As acções da empresa de aglomerados de madeira estão a negociar nos 1,75 cêntimos, o que representa uma perda de 27,46% face aos 2,41 cêntimos em que eram transaccionadas ontem.

 

Os títulos destas acções já cotadas estão a aproximar-se de 1 cêntimo. É a esse preço que esta quarta-feira, 3, vão entrar as novas acções em bolsa. E ambos os tipos vão ser trocados em bolsa ao mesmo preço a partir de amanhã, como se fossem iguais.

 

A queda está a ser mais expressiva esta terça-feira do que a que ocorreu no dia anterior, em que os títulos deslizaram 11%, dado que foi ao final da tarde de segunda-feira que a empresa anunciou que a estreia em bolsa das novas acções irá acontecer um dia antes do esperado (a 3 e não a 4, como anteriormente anunciado). A tendência de descida é intensificada pela forte troca de acções em bolsa. Já foram negociadas mais de 9 milhões de títulos, quando a média dos últimos seis meses é apenas de 2 milhões por sessão.

 

"Prevê-se que as 11.210.757.417 novas acções sejam admitidas à negociação no mercado regulamentado Euronext Lisbon no próximo dia 3 de Dezembro de 2014 (inclusive), sob o código ISIN PTS3P0AM0017", indicou o comunicado publicado através do site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

Estas acções foram emitidas no âmbito do aumento de capital de até 150 milhões de euros. A Sonae Indústria só conseguiu arrecadar 112 milhões de euros, 77 milhões dos quais injectados pela Efanor, a maior accionista, de Belmiro de Azevedo, que ficou assim com 69% do capital. 

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