Belmiro de Azevedo passou a ter 69% da Sonae Indústria. A injecção de 77 milhões de euros, aliada ao facto de o aumento de capital não ter sido totalmente subscrito, fez com que a sua participação relativa aumentasse.

Antes da operação, a Efanor, a "holding" através da qual o empresário controla as várias empresas do grupo, tinha 51,4% da empresa de aglomerados de madeira, a maior accionista. Agora, após o aumento de capital, passa a ter 69%.

A Efanor detém 7.775.439.090 das 11.350.757.417 acções que agora constituem o capital social da Sonae Indústria. No seio do aumento de capital, o empresário investiu 77 milhões de euros, 1 cêntimo por cada uma das mais de 7,7 mil milhões de novas acções que subscreveu.

Como não foram emitidos os 15 mil milhões de novos títulos que a companhia pretendia (apenas 11,35 mil milhões), o peso relativo da Sonae Indústria subiu.

A companhia arrecadou 112 milhões dos 150 milhões que queria.

Os accionistas que possam ter adquirido mais de 2% do capital da companhia terão de dizê-lo publicamente através de comunicado à CMVM.

Foi já requerida à Euronext, que gere a Bolsa de Lisboa, que as novas acções venham a negociar a 4 de Dezembro.