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Belmiro de Azevedo confirma participação de 69% da Sonae Indústria

Antes do aumento de capital, a Efanor, de Belmiro de Azevedo, tinha 51% da Sonae Indústria. Depois da operação, em que o empresário injectou dois terços dos 112 milhões arrecadados, a participação subiu para 69%.

Miguel Baltazar/Negócios
04 de Dezembro de 2014 às 17:55
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A Efanor tem 68,6083% da Sonae Indústria. Esta empresa era já a maior accionista da companhia de aglomerados de madeira, passando, com a conclusão do aumento de capital, a ficar com uma participação ainda mais significativa. A participação é imputada, enquanto último beneficiário, a Belmiro de Azevedo.

 

A Efanor tinha pouco mais de 51% da Sonae Indústria antes do aumento de capital. Com o anúncio desta operação, em que se pretendia arrecadar até 150 milhões de euros, a sociedade controlada pelo empresário anunciou que iria injectar 77 milhões de euros, mantendo a posição de cerca de 51% que já possuía.

 

Como só foram encaixados 112 milhões de euros dos 150 milhões ambicionados, a posição percentual da Efanor foi superior. Ficou em torno dos 60%, como já havia adiantado o Negócios.

 

"São imputáveis a esta sociedade 7.787.566.161 acções representativas de 68,6083% do capital social e dos direitos de voto da Sonae Indústria", indica um comunicado publicado através do site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

 

Esta participação é alcançada através da Pareuro, Migracom, Linhacom e Imparfin. Todas elas têm Belmiro de Azevedo como "ultimate beneficial owner", "porquanto detém mais de 99 % do capital social e dos direitos de voto da Efanor Investimentos SGPS, SA e esta, por sua vez domina integralmente a Pareuro BV."

 

Esta é a primeira participação qualificada no capital da Sonae Indústria conhecida após o aumento de capital realizado em Novembro. Todas as posições acima de 2% têm de ser comunicadas ao mercado através da CMVM. Esta operação permitiu à empresa liderada por Rui Correia refinanciar parte da dívida - a CGD já emprestou uma nova linha de crédito depois da mesma.

 

As novas acções foram subscritas a 1 cêntimo. Entraram em bolsa na sessão de ontem, quarta-feira 3 de Dezembro, com uma forte quebra. Esta quinta-feira, terminaram com uma subida de 6,25% insuficiente para recuperar aquele montante da subscrição: estão nos 0,9 cêntimos.

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